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Mundo “Acordo será feito com a China e com todos os países”, diz Trump

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Segundo Trump, o governo chinês está disposto a negociar as sobretaxas

Foto: The White House
Segundo Trump, o governo chinês está disposto a negociar as sobretaxas. (Foto: The White House)

Os Estados Unidos esperam firmar um acordo com a China e com os demais países afetados pelas tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, na semana passada. A sinalização foi feita pelo próprio republicano em entrevista coletiva na Casa Branca.

“Quero acordos justos para todos. Nada está terminado ainda”, declarou Trump. Ele afirmou que “as pessoas estavam saindo da linha, por isso pausei as tarifas”, mas destacou que a suspensão das tarifas recíprocas será temporária. “Reverti as taxas só por um curto período de tempo”, disse, defendendo que é preciso certa “flexibilidade” nas decisões.

Segundo ele, o governo chinês está disposto a negociar as sobretaxas, mas “ainda não sabem como começar” as conversas.

“E o presidente Xi é um homem orgulhoso. Eu o conheço muito bem, e eles não sabem exatamente como conduzir isso. Mas vão descobrir. Eles estão no processo de descobrir, mas querem fazer um acordo.”

A nova rodada de tarifas dos Estados Unidos passaram a vigorar na madrugada desta quarta-feira, mas foram pausadas por 90 dias após anúncio de Trump na rede social Truth Social, com exceção da China, que teve a alíquota elevada ainda mais após uma troca de retaliações. As tarifas serão aumentadas para 125%.

O presidente voltou a afirmar que a economia dos EUA não seria “sustentável” sem a imposição de tarifas a produtos importados. “Eu apenas apertei o gatilho. (Joe) Biden já deveria ter feito isso há muito tempo”, provocou.

Trump avaliou ainda que os efeitos da medida estão sendo mais rápidos do que o previsto. “Acho que tudo está funcionando mais rápido do que eu imaginava. Nós estamos em uma transição para virarmos um país ainda melhor”, disse. De acordo com ele, após a aplicação das tarifas, montadoras e fabricantes de semicondutores têm se deslocado “de maneira muito rápida” para os Estados Unidos.

O republicano também mencionou, de forma breve, que considera “insustentável” para a Apple continuar fabricando grande parte de seus iPhones na China. Ele insinuou que a produção deveria ser transferida para o território americano. Além disso, afirmou que pretende “analisar isenção de algumas empresas americanas com o tempo”, para mitigar eventuais impactos das tarifas.

Antes da coletiva, Trump conversava com aliados e demonstrava aparente satisfação com a recuperação do mercado acionário dos EUA. Na fala à imprensa, destacou que “o mercado de títulos está lindo agora”, em referência à reação positiva após o anúncio de flexibilização tarifária. (CNN Brasil e Estadão Conteúdo)

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