O ex-jogador Daniel Alves foi convocado para comparecer ao Tribunal Superior de Barcelona nesta quinta-feira (22), segundo jornal espanhol La Vanguardia.
Todas as partes envolvidas no processo de acusação contra Alves por agressão sexual foram chamadas, incluindo a promotora Elisabet Jiménez, a promotora e advogada da denunciante, Ester García e a defesa de Daniel, representada pela advogada, Inês Guardiola.
Acusado pelo estupro de uma jovem em um banheiro de uma boate de Barcelona em dezembro de 2022, o julgamento do ex-jogador brasileiro terminou no último dia 7, após três dias, com o depoimento do brasileiro, que chorou durante a sua fala e afirmou que a relação foi consensual.
Durante depoimento, o ex-atleta também afirmou que consumiu bebida alcoólica e disse, ainda, que não forçou a denunciante a entrar no banheiro onde a suposta agressão sexual teria ocorrido. A defesa de Daniel pediu a liberdade condicional e a absolvição dele.
A pena para este tipo de crime é de até 12 anos de reclusão, mas o Ministério Público pede nove anos de prisão. A tendência, contudo, é que o brasileiro, se condenado, permaneça recluso por no máximo seis. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil).
A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena. O MP solicitou, ainda, dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período.