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Por Redação O Sul | 25 de julho de 2017
A CGK Tecnologia acaba de receber da Adobe homologação como Revenda Especializada em Governo. A certificação fortalece a estratégia da companhia de crescer no segmento de software para o setor público, um mercado que, só na instância Federal, investiu R$ 2,8 bilhões em compras de Tecnologia em 2016, conforme dados disponíveis no Portal da Transparência.
A homologação faz parte do Programa de Especialização em Governo para Revendas Autorizadas no País, lançado pela fabricante de software este mês, e, a partir dele, revendas não autorizadas a atuar nesta especialização não poderão fazer qualquer tipo de venda ao setor público: nem participar de licitações ou concorrências públicas, nem oferecer licenças pedidas por qualquer órgão governamental.
“Qualquer negociação com esferas de governo que não seja feita por uma Revenda Autorizada Adobe e certificada na Especialização em Governo passa a ser irregular e passível de penalização”, afirma documento divulgado pela Adobe.
O diretor da CGK, José Guido Kirst, explica que o principal motivo que levou a Adobe a criar a homologação especial foi a ocorrência de muitas participações de revendas sem qualificação em licitações e concorrências públicas, sem, ao final, entregarem os produtos adequados. “Houve muitos casos, e para evitar danos a sua imagem consolidada globalmente, a Adobe informou esta nova postura a seus parceiros”, esclarece Kirst.
Para obter a certificação, a CGK precisou atender a requisitos rigorosos, como ser revenda Gold da Adobe, ter histórico de resultados positivos em soluções e vendas de software no mercado governamental comprovado por clientes, não ter tido contratos rescindidos por justa causa por clientes de qualquer setor, ter catálogo de produtos, website e materiais de marketing promovendo ofertas para o governo, além de ter um grupo de funcionários dedicados a governo.
O grupo de colaboradores dedicado a contratos com governo terá, obrigatoriamente, de passar pelo Treinamento de Especialização em Governo da Adobe uma vez por ano.
“O setor de governo é um dos mercados que incluímos com mais força em nossa estratégia de crescimento para 2017 e anos seguintes. Esta homologação impulsiona nossa investida neste segmento. Nossa meta é fornecer software de qualidade, que torne processos e pessoas mais produtivos, resultando em melhoria das rotinas das administrações públicas e, consequentemente, dos serviços prestados à população”, comenta José Guido Kirst, diretor da CGK.
O executivo destaca que a participação no setor governamental terá, ainda, uma função consultiva, visando a demonstrar os ganhos que a TIC pode trazer a este segmento e criando uma cultura de maior investimento na área.
“Hoje, segundo os dados do Portal da Transparência, o investimento feito pelo governo federal em TIC é muito baixo. O montante de 2016 é bilionário, mas representa somente 0,17% do total de aplicações feitas pelo governo em todo o ano”, avalia Kirst. “Existem muitas demandas e gargalos da gestão pública que a tecnologia pode suprir, gerando ganho de produtividade e, muitas vezes, redução de custos. Tudo isso é benefício para instâncias municipais, estaduais e federais”, finaliza.