Variedades Adriane Galisteu admite pavor de cancelamento na internet e se justifica

Galisteu afirmou que a situação poderia resultar de forma negativa tanto em sua vida profissional, quanto na vida pessoal. (Foto: Reprodução)

Apesar de mostrar ser uma mulher forte e imponente, Adriane Galisteu abriu o jogo e admitiu que tem um medo muito diferente e deu detalhes da situação. A apresentadora alegou que seu maior problema seria ser cancelada nas redes sociais e, por conta disso, prefere ficar sem ler comentários sobre sua aparência.

Em entrevista ao Vênus Podcast, a comandante de A Fazenda explicou que tem receio de dizer “alguma merda” quando está com muita raiva e resultar em uma onda de ataques nas redes sociais. Segundo a loira, que vai aparecer na série sobre a vida de Ayrton Senna na Netflix, tal situação poderia resultar de forma negativa tanto em sua vida profissional, quanto na vida pessoal.

“Morro de medo porque isso era uma coisa que antes a gente não tinha, mas hoje tem, e quem fala muito, fala merda. Morro de medo do cancelamento”, comentou.

Desabafo

Galisteu reforçou que sempre fica atenta quando necessita dizer algo, mesmo nos ataques de fúria ou momento de revolta. “Às vezes você fala uma coisa no auge da sua raiva e nem é aquilo que você pensa, aí você vai ter que se explicar. Tem muitas questões que a gente tenta fazer de uma coisa organizada, direita, bonitinha”, justificou.

Quanto aos comentários, a apresentadora ressaltou que opta por não saber o que estão falando sobre ela e que sabe que criticam seu samba, da sua magreza, do seu nariz e prefere não ficar lendo tudo.

São Paulo

Adriana nasceu na cidade de São Paulo. Filha de Alberto Galisteu, comerciante e dono de gráfica de origem espanhola, e Emma Kelemen, dona de casa filha de húngaros. Ela viveu até os 18 anos na Lapa, bairro da zona oeste paulistana.

A presentadora teve uma infância difícil, pois seu pai era alcoólatra e tal vício debilitou muito a sua saúde, culminando em um infarto em 1989. Na época, ela tinha apenas quinze anos de idade e precisou começar a trabalhar como vendedora para ajudar sua mãe no sustento do lar.

Ela também ajudava seu único irmão, que era mais velho, Alberto Galisteu Filho, que estava hospitalizado, entre idas e vindas do hospital. Alberto, que era homossexual e usuário de drogas, faleceu em 1996, em decorrência de doenças oportunistas, pois era portador do vírus HIV.

Este fato abalou a vida familiar. Em entrevistas Adriane revelou que a perda do irmão a tornou muito mais humana e consciente, passando a dar ao dinheiro o seu devido valor, pois na época do falecimento do irmão estava ficando famosa, e nem mesmo seu dinheiro pôde ajudá-lo.

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