Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2025
Adriane Galisteu, de 51 anos, passou uma temporada na Europa e, mal chegou ao Brasil, já foi internada. A apresentadora desembarcou na última quinta-feira (6) e foi direto para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nessa sexta (7), ela contou que precisou passar por uma cirurgia de emergência.
Ela relatou que teve febre durante a viagem e decidiu investigar. “Olha só, tá tudo bem. Eu só parei aqui no Einstein para fazer alguns exames e saber exatamente o que estava acontecendo comigo, porque ninguém tem 39°C de febre do nada. Tomei antibiótico, estou ótima, mas o médico pediu para dar uma olhadinha”, começou.
Galisteu explicou que recebeu da equipe médica o diagnóstico de uma infecção urinária alta. “Acabei descobrindo um pequeno cálculo que estava impedindo a passagem da urina. Mas não senti dor, eu tinha só febre durante a viagem, e isso acabou prejudicando um pouquinho o rim. Por isso, precisei fazer essa cirurgia”, contou a apresentadora que ainda deve passar alguns dias no hospital.
O médico nefrologista Henrique Carrascossi explicou que o diagnóstico de Adriane Galisteu recebe essa classificação porque acontece na região dos rins, a parte alta do sistema urinário. Segundo o especialista, o termo técnico é pielonefrite.
“É uma bactéria que subiu para o rim dela. Então, ela pode ter tido até uma infecção urinária baixa, o que seria na via urinária baixa: bexiga. E a alta é na via urinária alta: no rim”, afirmou.
O nefrologista esclareceu que a febre alta é um dos sinais mais comuns da pielonefrite, pois o rim é um órgão responsável pela filtragem do sangue. Quando o corpo identifica uma bactéria nessa região, esta é uma resposta comum.
“Imagina uma bactéria no rim, ela se espalha no sangue rapidamente e como o sangue circula no corpo todo, ele passa no rim, é filtrado, aí ele leva a bactéria junto. E isso se dissemina para o corpo inteiro rapidamente. Por isso que a febre é muito comum, porque são muitas toxinas que já se espalham pelo corpo. O nosso organismo tentando combater a infecção, a febre é um mecanismo de combate”, declarou.
O médico afirmou que a infecção alta precisa ser tratada logo, mas reforçou que cada caso é individual e necessita de acompanhamento médico.
“O tratamento tem que ser rápido, tem que ser feito exame de imagem, mas a princípio o tratamento é apenas clínico, com antibiótico, repouso e hidratação. Tratada rapidamente e feito o diagnóstico rapidamente, às vezes uma infecção urinária simples, que as pessoas não tratam corretamente, não tratada corretamente pode se tornar uma pialonefrite”, esclareceu.
