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Adriane Galisteu: entenda o que é otosclerose, doença que a apresentadora sofre e que faz perder a audição

Condição é caracterizada por um crescimento anormal de tecido ósseo no ouvido médio e a cura ainda é desconhecida. (Foto: Danilo Borges/ Divulgação)

Adriane Galisteu revelou que descobriu recentemente um diagnóstico de uma doença autoimune que tem como principal sintoma a perda de audição progressiva. Chamada de otosclerose é caracterizada por um crescimento anormal de tecido ósseo no ouvido médio. Os sintomas começaram quando seu filho, Vittorio, tinha 3 anos. Hoje o menino tem 14.

“É uma doença horrível que você não sabe de onde ela veio, para onde ela vai e os médicos também não sabem. Estou procurando algum médico ainda que possa ser especialista neste assunto para falar sobre isso, porque não tem”, disse ela ao podcast PodCringe.

A apresentadora disse também que não existe tratamento para a doença:

“Os médicos indicam o transplante depois de 100% de perda da audição (…). Falando de um jeito tosco: meu tímpano funciona bem, eu escuto bem, mas tem uma pedra no caminho, que não deixa passar o som. Para retirar essa pedra, tenho que fazer um transplante. Mas eles não deixam fazer sem a perda de 100% da audição, porque também não é garantido que vai ficar tudo bem. Eu devo ter perdido uns 60% já (da audição)”, afirma.

A apresentadora ainda afirma que teve sorte, visto que a doença costuma atingir os dois ouvidos, e ela só a sente em apenas um. Segundo ela, é como se ela o ouvido dela estivesse sempre com pressão, tapado, “como em um avião, devez em quando apita, dá zumbido, piora”, afirma.

Doença

A otosclerose é uma doença hereditária e progressiva. A condição provoca o crescimento anormal dos três pequenos ossos (cadeia ossicular) do ouvido médio e impedem a movimentação de um deles, o estribo. Isso dificulta a transmissão do som e provoca diminuição na audição.

A patologia acomete mais as mulheres do que os homens, podendo ocorrer em um ou nos dois ouvidos e tem seu progresso acelerado na gravidez, por conta das alterações hormonais, em especial o aumento da progesterona e do estrógeno.

O diagnóstico é feito pelo otorrinolaringologista, com o auxílio de exames como audiometria tonal, tomografia e impedanciometria.

Apesar de ainda não se conhecer a cura, a otosclerose tem tratamento, feito com acompanhamento regular de um médico e remédios. Em alguns casos, quando há a perda total de audição, pode ser feito uma cirurgia, chamada de estapedectomia, ou a colocação de implante coclear.

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