Aos 51 anos, Adriane Galisteu resolveu mergulhar na sua trajetória e recuperar passagens importantes da sua vida. Mãe do menino Vittorio, de 12 anos, a apresentadora completa 42 anos de carreira em 2024. Nascida em São Paulo, ela começou profissionalmente aos 9 anos de idade como modelo, mas sempre soube que queria trabalhar na televisão. E ela chegou lá! Nessa terça-feira (13), Galisteu revisitou sua história e estreou o docu-reality “Barras invisíveis”, em oito episódios.
A produção, que traz um olhar íntimo sobre a vida e carreira da artista, poderá ser vista na plataforma Universal+. Em cada um dos episódios, o passado de Galisteu se encontra com o presente, revelando qual a barra que ela segurou, para chegar a alguma reflexão ou aprendizado. Para ela, não importa o que aconteceu, mas sim como lidou com a situação, entre erros e acertos. “Ninguém viu muitas barras que eu segurei e algumas eu faço questão de compartilhar aqui”, conta Adriane.
No primeiro episódio, a apresentadora comemora seus 50 anos com uma festa na Bahia. Também acompanhamos um chamado de última hora para que ela desfile no carnaval no Rio e a preparação dela para o evento.
“Eu sou essa figura que é cheia de defeitos, mas também tem um pouquinho de qualidades”, brinca Adriane ao refletir sobre sua jornada: “Após os 50 anos eu me sinto forte, feliz, pronta para enfrentar novos desafios. Não me troco pela mulher que fui lá atrás, afinal, envelhecer é ganhar em autoconfiança tudo o que você perdeu em colágeno”, diz.
Forte e imponente
Apesar de mostrar ser uma mulher forte e imponente, Galisteu abriu o jogo e admitiu que tem um medo muito diferente e deu detalhes da situação. A apresentadora alegou que seu maior problema seria ser cancelada nas redes sociais e, por conta disso, prefere ficar sem ler comentários sobre sua aparência.
Em entrevista ao Vênus Podcast, no final de junho, explicou que tem receio de dizer “alguma merda” quando está com muita raiva e resultar em uma onda de ataques nas redes sociais. Segundo a loira, que vai aparecer na série sobre a vida de Ayrton Senna na Netflix, tal situação poderia resultar de forma negativa tanto em sua vida profissional, quanto na vida pessoal.
“Morro de medo porque isso era uma coisa que antes a gente não tinha, mas hoje tem, e quem fala muito, fala merda. Morro de medo do cancelamento”, comentou.
Desabafo
Galisteu reforçou que sempre fica atenta quando necessita dizer algo, mesmo nos ataques de fúria ou momento de revolta. “Às vezes você fala uma coisa no auge da sua raiva e nem é aquilo que você pensa, aí você vai ter que se explicar. Tem muitas questões que a gente tenta fazer de uma coisa organizada, direita, bonitinha”, justificou.
Quanto aos comentários, a apresentadora ressaltou que opta por não saber o que estão falando sobre ela e que sabe que criticam seu samba, da sua magreza, do seu nariz e prefere não ficar lendo tudo.