Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2015
O advogado de defesa de José Emerson Barros Lins, acusado de ter assassinado a jovem Paola Bulgarelli e jogar o corpo em um rio, em junho deste ano em Araçatuba (SP), entrou com pedido na Justiça para realização de um exame de sanidade mental no rapaz.
A intenção do advogado é provar que seu cliente não tinha condições mentais de entender o que acontecia no momento do crime. A Justiça ainda não deu parecer sobre o pedido da defesa. O rapaz confessou ter matado Paola, de 20 anos, e continua preso na penitenciária de Iaras (SP), onde aguarda julgamento. Ele foi indiciado por furto, homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e estupro.
O rapaz era conhecido da família e teria ido ao velório após o crime, segundo a irmã da vítima. “A gente conhecia e conversava com ele, era conhecido de bairro. O namorado da minha irmã até deu um prato de comida para ele, deu água. Fiquei sabendo que ele foi ao velório, mas não chegou a entrar”, afirmou a irmã Mariah Bulgarelli, na época do crime.
De acordo com a polícia, José Emerson Barros Lins confessou ter estuprado e matado a jovem. “Ele confessou que estava com a vítima, que era amiga dele, caminhando próximo ao rio Baguaçú. Lá ele a agarrou, estrangulou, abusou sexualmente e depois a matou com pauladas na cabeça”, afirmou o delegado. (AG)