O advogado das filhas de Gugu Liberato, Nelson Williams, afirmou que pode processar Ricardo Rocha, de 50 anos, caso ele continue a alegar ser herdeiro do apresentador. Rocha entrou com uma ação judicial no ano passado, mas dois exames de DNA recentes comprovaram que ele não é filho de Gugu. Williams destacou que, com o resultado negativo, as irmãs podem buscar danos morais por litigância e má-fé se Rocha persistir na reivindicação.
Ricardo Rocha, que já anunciou sua intenção de recorrer da decisão, ironizou a situação em suas redes sociais, sugerindo que as filhas devolvam bens e dinheiro. Ele desativou os comentários em seu perfil devido a críticas e ataques, e justificou sua postura afirmando que as pessoas deveriam “aprender a serem profissionais e falarem a verdade”. A herança de Gugu é avaliada em R$ 1 bilhão, e Rocha pode enfrentar consequências financeiras se perder a disputa judicial.
Em 2023, Rocha alegou que sua mãe e Gugu tiveram um relacionamento na adolescência, o que o tornaria o primogênito do apresentador. Após a morte de Gugu, em novembro de 2019, a Justiça bloqueou os bens dos herdeiros legítimos até que a paternidade fosse confirmada. Os testes de DNA, realizados em laboratórios distintos, resultaram negativos, o que complicou a situação de Rocha.
A herança de Gugu já é alvo de outras disputas legais. O testamento do apresentador deixou 75% de seu patrimônio para os filhos, enquanto 25% foram divididos entre os sobrinhos. A mãe de Gugu, de 95 anos, recebe uma pensão vitalícia. A ex-companheira de Gugu, Rose Miriam, também tentou reivindicar parte da herança, mas desistiu do processo. Além disso, o chef Thiago Salvático busca o reconhecimento de uma união estável homoafetiva, mas seu pedido foi negado e o caso segue em segredo de justiça.
O apresentador Gugu Liberato faleceu no dia 22 de novembro de 2019, aos 60 anos de idade, em um hospital nos Estados Unidos. Ele teve morte encefálica após sofrer uma lesão neurológica em decorrência de um acidente doméstico. Dias antes, ele caiu de uma altura de quatro metros quando estava no sótão da casa da família na Flórida. Ele foi socorrido às pressas, mas não resistiu.
A família autorizou a doação de todos os órgãos dele, que beneficiaram cerca de 50 pessoas. O velório e o sepultamento do corpo de Gugu aconteceram em São Paulo.