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Advogado diz que vai se entregar, mas não quer ser preso no aeorporto

Site da Interpol usa foto do advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, e diz que ele é procurado pela Justiça brasileira (Foto: Reprodução/Interpol)

O advogado Edson Ribeiro, que teve a sua prisão decretada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) sob acusação de tentar sabotar parte das investigações da Operação Lava-Jato, vai se entregar à polícia “a qualquer momento”, segundo seu defensor, Bruno Espiñeira Lemos. Ele só não quer ser preso no aeroporto nos Estados Unidos, na frente da família, como deve ocorrer depois que seu nome foi incluído na lista de foragidos da Interpol, de acordo com Lemos.

Ribeiro tem casa em Orlando, na Flórida, no Sul dos EUA, onde estava descansando na casa que possui lá, quando teve a sua prisão decretada. Seu advogado não quis informar onde o seu cliente estava. “Ele não tem o menor interesse em retardar a volta dele ao Brasil, em se furtar às ordens da Justiça”, disse Lemos. “Ele está agoniado com essas acusações e queria voltar anteontem”, afirmou, usando o “anteontem” como sinônimo de urgência. Lemos afirma que há uma série de fatos a serem esclarecidos no decreto de prisão do ministro Teori Zavascki.

Como advogado, Ribeiro tem direito a ficar em uma sala de Estado Maior, como define a lei. “Essa sala corresponde a um ambiente individual, não seria uma cela. Não sei se existe esse tipo de sala no Rio de Janeiro. Essas questões precisam ser esclarecidas”, disse Lemos. Para o defensor de Ribeiro, a inclusão do nome de seu cliente foi “desnecessária” por indicar uma “espetacularização da Justiça”.

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