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Mundo Advogados de Donald Trump pedem demissão após ex-presidente virar réu pela segunda vez

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Jim Trusty e John Rowley faziam parte da defesa do ex-presidente norte-americano. (Foto: Reprodução)

Dois advogados que representam o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se demitiram nessa sexta-feira (9) do cargo. A demissão ocorre horas depois de Trump ser acusado formalmente e virar réu por suposta retenção ilegal de documentos confidenciais da Casa Branca, em sua residência de Mar-a-Lago, na Flórida, além de obstrução de Justiça e outros crimes.

“Esta manhã, apresentamos nossas renúncias como advogados do presidente Trump e não o representaremos mais no caso indiciado ou na investigação de 6 de janeiro”, afirmam os advogados Jim Trusty e John Rowley, em declaração conjunta. No comunicado, Trusty e Rowley não divulgaram os motivos de terem deixado o cargo.

Pelas redes sociais, Trump disse que será representando pelo advogado Todd Blanche. Na terça-feira 13), o ex-presidente norte-americano deve comparecer a um tribunal federal em Miami para ouvir formalmente de um juiz que virou réu no caso e as sete acusações contra ele.

Também nessa sexta-feira, a juíza Aileen Cannon foi designada para conduzir o processo contra Trump por suposta apropriação de documentos secretos oficiais. A notícia chamou a atenção nos Estados Unidos porque, no ano passado, Cannon já havia julgado um caso envolvendo Trump e decidiu a favor do ex-presidente.

Trump é o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a virar réu em um processo, e é acusado no momento em que pesquisas o apontam como favorito para concorrer às eleições presidenciais dos EUA de 2024 pelo Partido Republicano.

Dupla acusação

Favorito entre os republicanos para concorrer às eleições do próximo ano, o ex-presidente Donald Trump será indiciado pela segunda vez em menos de três meses — feito inédito para um ex-ocupante da Casa Branca.

Ele deve comparecer a um tribunal federal em Miami na próxima terça-feira, com sete acusações por reter documentos confidenciais em sua propriedade da Flórida.

O duplo indiciamento não inviabiliza a candidatura de Trump; ao contrário, fornece ingredientes mais picantes à disputa. A começar pelos concorrentes republicanos, que no primeiro momento se uniram e somaram esforços em torno do ex-presidente e denunciaram a motivação política das acusações coordenadas pelo Departamento de Justiça.

É isso: um ex-presidente transformado em réu torna-se mais forte dentro de seu partido e de sua base, tachado de vítima de armação, de uma caça às bruxas e de outras falácias parecidas. Os republicanos manejam as acusações contra Trump para atingir em cheio o candidato democrata, o presidente Joe Biden.

Em março passado, o ex-presidente foi acusado por um tribunal em Nova York de falsificar documentos comerciais destinados a silenciar uma atriz pornô na campanha de 2016. Ganhou impulso nas pesquisas — 20 pontos à frente do segundo colocado, Ron DeSantis — e na arrecadação de recursos.

Agora, as acusações partem do governo federal e também criam um ambiente confortável para ele, que domina o palco como protagonista entre os seus correligionários.

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