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África do Sul considera vender doses já compradas da vacina de Oxford

O acordo prevê a entrega de 500.000 doses adicionais do fármaco de anticorpos, que recebeu o nome AZD7442. (Foto: Reprodução)

O ministro da Saúde da África do Sul, Zweli Mkhize, disse, nesta quarta-feira (10) que vender as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca que o país já comprou é uma opção e que está sendo considerada.

“Por que não vender o AstraZeneca… bem, é uma opção”, disse Mkhize em entrevista coletiva. “Vamos considerar isso… primeiro nossos cientistas devem nos dizer o que fazer com isso.”

Suspensão

No último domingo (07), a África do Sul anunciou a suspensão do uso da vacina de Oxford/AstraZeneca em seu programa de imunização contra a Covid-19.

A decisão ocorre após a Universidade de Oxford informar dados que sugerem que duas doses da vacina fornecem “proteção mínima” contra a infecção leve e moderada da variante identificada pela primeira vez na África do Sul.

O governo pretendia distribuir a vacina da AstraZeneca aos profissionais de saúde em breve, depois de receber 1 milhão de doses produzidas pelo Serum Institute da Índia na segunda-feira.

Em vez disso, ela oferecerá as vacinas desenvolvidas pela Johnson & Johnson e Pfizer nas próximas semanas. Para especialistas, no entanto, a vacina da AstraZeneca também poderia ser distribuída. “O que isso significa para o nosso programa de vacinação, que dissemos que começará em fevereiro? A resposta é que continuará”, disse Mkhize em entrevista coletiva online.

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