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Mundo África do Sul precisará descartar 2 milhões de vacinas da Johnson

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(Foto: Janssen/Divulgação)

O governo da África do Sul, anunciou neste domingo (13) que terá que descartar dois milhões de vacinas da Janssen, produzida pela americana Johnson & Johnson, por causa de contaminação ocorrida durante sua fabricação nos Estados Unidos.

O regulador sul-africano de medicamentos SAPHRA informou em um comunicado que “tomou a decisão de não distribuir as vacinas produzidas a partir dos lotes de componentes inadequados”, segundo a France Presse.

Na última sexta-feira (11), as autoridades americanas anunciaram que cerca de 60 milhões de doses da Johnson produzidas em uma fábrica em Baltimore, nos EUA, devem ser descartadas devido a um erro ocorrido durante a produção do imunizante.

As vacinas da Johnson, diferente de outras usadas contra a covid-19, é aplicada em dose única. Por isso, 60 milhões de vacinas da farmacêutica equivale a 60 milhões de pessoas que poderiam ser totalmente imunizadas de uma única vez.

A África do Sul entrou na terceira onda da pandemia e está atrasada em sua campanha de vacinação: apenas pouco mais de 1% de sua população de 59 milhões foi imunizado. Mais de 58 mil pessoas morreram de covid até o momento.

Em março, testes realizados na fábrica americana revelaram que produtos que entram na composição da vacina da AstraZeneca, fabricada no mesmo local, foram misturados erroneamente às vacinas Johnson, deixando-as inutilizáveis.

Apesar disso, a FDA, agência reguladora de medicamentos dos EUA, permitiu que cerca de 10 milhões de doses fossem distribuídas no país ou enviadas para outros, mas com um alerta de que os reguladores não podem garantir que a Emergent BioSolutions, a empresa que opera a fábrica, seguiu boas práticas de fabricação.

A produção de vacinas pela fábrica foi interrompida há dois meses e outros lotes ainda precisam ser analisados. A FDA ainda não decidiu se a Emergent poderá reabrir a planta.

G7

Os líderes do G7 adotaram um plano para doar um bilhão de doses de vacinas contra o coronavírus até o final de 2022, a fim de erradicar a pandemia, anunciou o primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Os chefes de governo do grupo de potências democráticas estão reunidos em Carbis Bay, no sudoeste da Inglaterra.

“Pedi a meus colegas para ajudar a preparar e distribuir as doses necessárias para imunizar o mundo até o final de 2022”, disse o britânico numa entrevista coletiva.

“Os líderes estão comprometidos com mais de um bilhão de doses”, financiando-as ou por meio do dispositivo de compartilhamento Covax, afirmou.

“Os compromissos totais do G7 desde o início da pandemia preveem um total de mais de dois bilhões de doses de vacina, com os compromissos desde nosso último encontro em fevereiro de 2021, incluindo aqui na Baía de Carbis, prevendo um bilhão de doses no decorrer do próximo ano”, diz o documento oficial da reunião divulgado neste domingo. Não há ainda um detalhamento de quais serão exatamente os países beneficiados.

O governo britânico já havia divulgado durante a semana que os países integrantes do G7 anunciariam um plano de compartilhamento, financiamento e ampliação da produção de vacinas contra o coronavírus. Além do Reino Unido, integram o bloco Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos.

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https://www.osul.com.br/africa-do-sul-precisara-descartar-2-milhoes-de-vacinas-da-johnson/ África do Sul precisará descartar 2 milhões de vacinas da Johnson 2021-06-13
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