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Mundo Agência reguladora dos Estados Unidos ordena inspeção de 2.600 Boeings por causa de possível falha em máscara de oxigênio

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Este é o último de uma série de problemas enfrentados pela Boeing.

Foto: Divulgação/Boeing
Este é o último de uma série de problemas enfrentados pela Boeing. (Foto: Divulgação/Boeing)

Mais de 2.600 aviões Boeing 737 terão que ser inspecionados “imediatamente”, devido à preocupação de que as máscaras de oxigênio dos passageiros possam falhar em caso de emergência, anunciou nesta segunda-feira a agência reguladora de aviação dos Estados Unidos (FAA).

Segundo a FAA, essa inspeção deve ser realizada “em um prazo de 120 a 150 dias” em “certos aviões Boeing 737-8, 9, -8200, -700, -800 e -900ER”, ou seja, nas gerações novas e antigas.

Cerca de 2.600 aeronaves serão inspecionadas, de acordo com a FAA, que não ordenou a paralisação das aeronaves afetadas.

O objetivo é garantir que as máscaras de oxigênio disponíveis para os passageiros em caso de despressurização da cabine durante um voo estejam na posição correta.

Vários relatórios citados pelo órgão regulador indicam que o equipamento acima dos assentos com iluminação e ventilação, de onde saem as máscaras de oxigênio em caso de emergência, se deslocou devido a uma “falha de acoplamento”.

Este é o último de uma série de problemas enfrentados pela Boeing.

Nesta segunda-feira (8), a empresa disse que havia chegado a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA no processo criminal sobre os acidentes de dois aviões 737 MAX em 2018 e 2019 que mataram 346 pessoas.

Culpada

A Boeing concordou em se declarar culpada de acusação criminal por dois acidentes fatais envolvendo 737 Max, em 2018 e 2019, nos quais morreram 346 pessoas. Segundo o jornal americano The New York Times, a empresa será colocada em “liberdade condicional” e será supervisionada por um tribunal do Distrito Norte do Texas, por três anos.

A empresa vai se declarar culpada de “conspiração para fraudar o governo federal dos Estados Unidos” durante a certificação dos aviões Max. E vai pagar uma multa de US$ 487,2 milhões — o máximo permitido por lei.

Também vai investir pelo menos US$ 455 milhões nos próximos três anos para fortalecer seus programas de conformidade e segurança.

“Chegamos a um acordo de princípio sobre os termos de uma resolução com o Departamento de Justiça”, confirmou a Boeing.

O acerto ocorre depois que os promotores determinaram que a gigante da aviação americana violou um acordo anterior também firmado com o Departamento de Justiça dos EUA, em 2021, e que tratava dos dois acidentes aéreos. Os acidentes ocorreram na Etiópia e na Indonésia.

Como parte da liberdade condicional, o Departamento de Justiça nomeará um monitor independente para garantir que as medidas de segurança da empresa sejam seguidas, com envio de relatórios anuais ao governo.

A companhia enfrentará penalidades adicionais se qualquer um dos termos for violado. O Conselho de Administração da Boeing também será obrigado a se reunir com as famílias das vítimas do acidente. A indenização às famílias será determinada pelo tribunal.

A decisão da Boeing de se declarar culpada é significativa porque a empresa não é condenada por um crime federal há décadas. No documento, o departamento descreveu a acusação de conspirar para fraudar o governo federal como “o delito mais sério prontamente comprovável”.

 

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