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Agentes da saúde vistoriam a Redenção, em Porto Alegre, para identificar criadouros do Aedes aegypti

Pelo balanço da Secretaria da Fazenda, as receitas totais da cidade chegaram a pouco mais de R$ 2,6 bilhões, com uma queda de 5,1% em relação ao mesmo período de 2020. (Foto: Eduardo Beleske/PMPA)

Agentes de combate a endemias da Secretaria de Saúde de Porto Alegre vistoriam o Parque Farroupilha (Redenção) nesta terça-feira (18), a partir das 9h, para identificar e eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti.

O mosquito é o vetor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. No processo de desenvolvimento do inseto, a fêmea coloca ovos em recipientes, desde tampinhas de garrafas até ralos pluviais. Os ovos podem ficar aderidos na parede desses recipientes por até 500 dias, eclodindo ao entrarem em contato com a água. Depois de eclodir, virão as etapas de larva, pupa e inseto alado. Esse processo dura até dez dias, com menor tempo em períodos de temperatura mais elevada. O inseto, depois de estar na fase alada, não se afasta por mais de 150 metros do local onde o ovo eclodiu.

“Portanto, se há Aedes aegypti próximo à residência, é essencial que haja uma busca ativa pelos criadouros e sua eliminação”, explica o gerente da Unidade de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Alex Lamas.

Neste ano, foram notificados 87 casos suspeitos de dengue entre moradores da Capital. Desse total, 47 foram confirmados laboratorialmente. Quarenta são autóctones, ou seja, foram contraídos na cidade, seis são importados (local de infecção fora da cidade) e um segue em investigação sobre o local provável de contaminação.

Vinte e duas suspeitas foram descartadas e 21 seguem em investigação epidemiológica. Dos 40 casos autóctones, 36 estão concentrados em três bairros: Santo Antônio (15), Humaitá (14) e Lomba do Pinheiro (7).

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