Por Redação O Sul | 18 de maio de 2015
O foie gras – termo que em francês significa “fígado gordo” – é o fígado de um pato ou ganso que foi superalimentado. Foto: Reprodução
O foie gras, que muita gente diz gostar pela fama de ser um requinte gastronômico – e quando é de qualidade extra tem preço elevado –, está ameaçado de ser vetado em São Paulo, por conta de projeto da Câmara Municipal.
O prefeito Fernando Haddad dará, ou não, o veto à proposta.
É dolorosa a forma de conseguir o apropriado para o preparo do petisco. Confesso que acho uma iguaria saborosa, mas representa risco para saúde, além dos maus tratos aos animais.
Minha iguaria preferida, ao lado de queijos, alcachofras e marron glacê, são as ovas de esturjão, bacalhau ou salmão. Mas esbarro sempre ao lembrar o método igualmente cruel de conseguir o delicioso produto dos mares gelados-abrem a barriga do peixe, ainda vivo, para extrair o divino caviar.
Prefiro abrir mão, pois basta de me alimentar com cadaverzinhos no cotidiano, isto é vacas, porcos, galinhas etc. Animais que na maioria dos casos são sacrificados de forma igualmente agressiva e inconveniente.
O coração da alcachofra é a parte mais nobre e muitas vezes a única parte que os chefs usam em suas receitas. Foto: Reprodução
Aliás, somente os japoneses e judeus, com os hábitos de comida kasher ou kosher, preocupam-se com o abate sem causar sofrimento aos animais.
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