Quinta-feira, 13 de março de 2025
Por Redação O Sul | 13 de fevereiro de 2025
Em cartaz nos cinemas brasileiros, o filme “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, ultrapassou a marde de 4 milhões de espectadores no País.
Distribuído pela Sony Pictures, o longa está sendo exibido em mais de 830 salas. A exibição de “Ainda estou aqui” foi impulsionada pelas indicações do filme ao Oscar – a produção foi indicada nas categorias de Melhor Filme Internacional, Melhor Atriz e Melhor Filme, sendo esta última um feito inédito para o cinema brasileiro.
Foi a primeira vez na História que uma produção brasileira foi indicada na categoria, embora em 1985, uma coprodução Brasil e Estados Unidos também tenha sido indicada a melhor filme: “O beijo da Mulher-Aranha”, de Hector Babenco. O longa, no entanto, era falado em inglês, com maior parte do elenco internacional.
Antes, “O pagador de promessas”, em 1963; “O quatrilho”, em 1996; “O que é isso, companheiro?”, em 1998, e “Central do Brasil”, em 1999, concorreram a melhor filme internacional (neste último, Fernanda Montenegro também disputou o troféu de atriz).
Os outros concorrentes a melhor filme este ano são “Anora”, “O Brutalist”, “Um Completo Desconhecido”, “Conclave”, “Duna: Parte 2”, “Emilia Pérez”, “Nickel Boys”, “A substância” e “Wicked”.
Estados Unidos
O badalado “Ainda Estou Aqui” foi o segundo filme mais visto dos Estados Unidos no último fim de semana, arrecadando US$ 1,06 milhão. As informações são da CBN.
A produção audiovisual de Walter Salles, que concorrerá ao Oscar 2025, teve sua exibição ampliada para mais de 600 salas de cinema nos EUA e já é o 12º longa de maior arrecadação nos últimos dias no país.
Ao todo, Ainda Estou Aqui já arrecadou nos EUA algo em torno de US$ 2,3 milhões. Além disso, sua exibição em todo o planeta já rendeu US$ 20 milhões (cerca de R$ 116 milhões no câmbio atual).
Continuação
A história é uma poderosa combinação de memórias pessoais e reflexão histórica, expondo feridas do passado enquanto celebra a resiliência de uma família. Recentemente, Marcelo Rubens Paiva confirmou que está trabalhando em uma continuação, “O Novo Agora”, prevista para junho. Nesta nova obra, ele pretende explorar como sua família enfrentou as turbulências políticas e sociais do governo Bolsonaro, que, segundo o autor, representava uma oposição direta ao legado de seu pai.