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Air Fagundes dos Santos assume a presidência do CRMV-RS com muitos desafios. A fiscalização profissional objetivando atender os interesses da sociedade (consumidor) que cobra serviços e produtos de qualidade é um deles

Esta é a terceira gestão de Air Fagundes dos Santos à frente da entidade. (Foto: CRMV-RS)

Air Fagundes acaba de assumir a gestão do CRMV-RS (Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS) para os próximos três anos. No CRMV-RS em seu terceiro mandato, depois de seis anos fora do Sistema CFMV/CRMVs, seus desafios e de seus pares passam pela fiscalização profissional, como não poderia ser diferente. Considerando que é a principal finalidade de todos os conselhos/ordens estaduais de profissões regulamentadas do RS, sempre em defesa dos interesses da sociedade; outro ponto de destaque da sua gestão deverá ser a educação continuada, visando capacitar médicos veterinários e zootecnistas para que venham garantir produtos e serviços de qualidade como querem os consumidores. Para isso, disponibilizando cursos de curta duração e palestras que possam complementar a formação desses profissionais, de formação eclética (generalista) e vindos de uma massificação do ensino superior no Brasil por políticas desastrosas nesse quesito, que deu prioridade a quantidade no lugar de qualidade.  Embora tudo isso, o RS não deixa também de formar bons profissionais para o contemporâneo mercado de ocupação para recém- graduados; um terceiro ponto é criar uma aproximação do Conselho com os veículos de comunicação (grande mídia), tornando mais conhecidas as atividades profissionais dos médicos veterinários e zootecnistas, encurtando a distância entre a sociedade e o mercado de trabalho.

Ele diz que considera o momento positivo para as profissões em questão, se levarmos em conta o crescimento do agronegócio e das exportações de alguns produtos de origem animal, assim como do mercado PET,  mas, ao mesmo tempo ameaçador em razão de decisões judiciais promovendo a retirada de RTs (Responsáveis Técnicos ) de alguns segmentos dessas atividades econômicas. Em especial nas agropecuárias que vendem medicamentos de uso veterinário que poderão, sem a presença do RT, comprometer a qualidade de vida dos animais, em primeiro lugar, a qualidade de vida do ser humanos e do meio ambiente. Situação que precisa ser revertida com ajuda dos consumidores, considerando a venda indiscriminada que poderá acontecer de antibióticos, anabolizantes, anestésicos etc, pelo uso errado como já é de domínio público. Tudo isso somado, também poderá comprometer, em muito, a qualidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor final.

O Conselho, em seus 46 anos de atividade, já  cadastrou 15.682 médicos veterinários e 1.067 zootecnistas, destes, 11.174 médicos veterinários e 487 zootecnistas em atividade. Esta, como já foi dito, é a terceira gestão de Air Fagundes frente o CRMV-RS (Autarquia Federal de Direito Público). Portanto, experiência e conhecimento setorial somam pontos aos seus planos de atuação daqui pra frente. (Clarice Ledur)

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