Al Pacino, de 84 anos, revelou em seu livro de memórias “Sonny Boy”, que já passou por problemas financeiros e, por conta disso, aceitou papéis apenas pelo dinheiro.
“Eu estava falido. Eu tinha US$ 50 milhões (cerca de R$ 281 milhões) e depois não tinha nada. Eu tinha propriedades, mas não tinha dinheiro”, escreveu.
“Nesse ramo, quando você ganha US$ 10 milhões por um filme, não são US$ 10 milhões porque depois dos advogados, dos agentes, do publicitário e do governo, são US$ 4,5 milhões no seu bolso, mas você está vivendo acima disso porque está chapado. E é assim que você o perde”, explicou.
“É muito estranho a maneira como isso acontece. Quanto mais dinheiro você ganha, menos você tem“, acrescentou. Na época com 70 anos, o ator disse que não ganhava mais a quantidade de dinheiro que fez na juventude, então ele teve que aceitar “qualquer” oportunidade. Como um exemplo do próprio ator, o filme “Cada Um Tem a Gêmea que Merece”, de 2011.
“Os grandes pagamentos aos quais eu estava acostumado simplesmente não aconteciam mais. O pêndulo havia oscilado e achei mais difícil encontrar papéis para mim”, disse.
“Adam Sandler me queria e eles me pagaram muito por isso. Então eu saí e fiz isso, e isso ajudou. Eu amo Adam, foi maravilhoso trabalhar com ele e se tornou um amigo querido. Ele também é um ótimo ator e um cara incrível”, disse sobre a comédia.