Ícone do site Jornal O Sul

Alckmin na vice de Lula pode até implodir o PT

Recado das trevas. (Foto: Enio)

Complica-se a definição de Geraldo Alckmin como vice de Lula, nas presidenciais. Se isso for sacramentado, a contrapartida exigida pelo ex-tucano é Lula e o PT apoiarem Márcio França (PSB) para o governo paulista. Aí os problemas se multiplicam. No PT, Fernando Haddad tem dito a interlocutores que se for afastado da disputa pelo Palácio Bandeirantes, não há chance de vir a apoiar França: ele pretende abrir dissidência no PT e subir no palanque de Guilherme Boulos (Psol).

Aposta petista

Os petistas avessos a Alckmin há anos sonham com Haddad acabando a hegemonia do PSDB no Estado. Haddad passou a acreditar nisso.

Chama o Kassab

Lula não quer saber de problemas no seu palanque, por isso avalia a retomada de contato com o PSD de Gilberto Kassab.

Arrumadinho

A solução Kassab prevê Alckmin para o governo estadual, com França na vice, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, como vice de Lula.

Dívida a ser paga

Alckmin se filiaria ao PSD e não ao PSB de Márcio França, por cuja derrota para João Doria em 2018 o ex-tucano se sente responsável.

Saudado nas ruas, Hang deve disputar o Senado

De passagem por Brasília nesta sexta (28), quando inclusive visitou o presidente Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang pareceu surpreso com a própria popularidade. Por onde andou foi reconhecido, saudado e festejado por onde passou, de pontos de taxis a restaurantes, solicitado a fazer selfies etc. E sempre reagia com muita simpatia. “Eu gosto de gente”, define-se. Hang tem sido pressionado a disputar vaga no Senado por Santa Catarina, nas eleições deste ano.

Nem pensar

Hang é otimista em relação às chances de reeleição de Bolsonaro. Para ele, vitória do PT, nem pensar.

Vai disputar

Ele ainda não admite encarar a eleição, mas cumprimenta as pessoas, acena e sorri como candidato. Portanto, vai mesmo disputar o Senado.

Ritmo intenso

O workaholic Hang, aos 59, impressiona pelo ritmo. Trabalha todos os dias, inclusive fins de semana, “até porque me divirto também”.

Haja desprendimento

O ex-ministro Sérgio Moro precisa explicar por que trocou o emprego que lhe pagava R$242 mil mensais, nos Estados Unidos, pela “ajuda de custo” do Podemos, como presidenciável, no valor de R$20 mil.

Tenham juízo

Se Alexandre de Moraes ordenar a condução coercitiva de Bolsonaro para depor, “com certeza será gerada uma grave crise institucional e as consequências são imprevisíveis”, adverte o advogado Paulo Goyaz.

Não há conduta ilícita

Não comparecer para depor, como queria o ministro do STF, não configura “conduta ilícita criminal ou de caráter eleitoral”, diz o jurista Jeizon Lopes. “No máximo, descumprimento a norma processual.

Mão leves

O ex-presidente Lula (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) recebem, como Moro, obesas mesadas dos seus partidos, que usam para isso, sem o menor pudor, o Fundo Partidário que batem da nossa carteira.

Sai do nosso bolso

Relatório Secretaria de Coordenação e Governanças das Estatais, do Ministério da Economia aponta que, além das regalias e privilégios, o BNDES paga média (média!) salarial mensal de mais de R$31 mil.

Solução criativa

Joe Biden pode nomear Kamala Harris, a vice-presidente americana com a pior avaliação da História, para a vaga no Supremo. Ele se livraria do potencial problema na reeleição, e ela “cairia para cima”.

100% executado

Em 2021, o secretário de Esporte, Marcelo Magalhães, conseguiu a proeza, menos comum do que se supõe, de executar 100% do seu orçamento: R$874,67 milhões aplicados em projetos e programas.

Balanço mundial

Quase 61% da população já recebeu ao menos uma dose de vacina e pouco mais de 52% estão vacinados com duas doses. No entanto, só 12% do mundo recebeu a dose de reforço, a maior parte na Europa.

Pensando bem…

…após o fim do recesso, parlamentares estão interessados mesmo é na “janela partidária”.

PODER SEM PUDOR
Recado apavorante

Carlos Fehlberg chegava à redação do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde trabalhava, e encontrou o recado: deveria comparecer imediatamente ao QG do III Exército. Como sabia da forte repressão do regime militar, ele se escondeu, enquanto amigos sondavam os militares sobre o que pesava contra ele. Logo veio o alívio: Fehlberg não sabia que o comandante do III Exército, general Emílio Garrastazzu Médici, havia sido o escolhido para assumir a presidência da República e o queria como assessor, em Brasília.

(Com colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

Sair da versão mobile