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Além de um largo patrimônio, acumulado nos seus mais de 40 anos dedicados à TV, Gugu Liberato também deixou um seguro de vida milionário para seus filhos

(Foto: Reprodução)

Com mais de 40 anos dedicados à TV, Gugu Liberato acumulou um patrimônio milionário, estimado pela Revista Forbes em R$ 170 milhões.

O apresentador, que morreu no último dia 22, aparecia com frequência no ranking das dez celebridades brasileiras mais ricas, à frente de outros colegas, como Ana Maria Braga (R$ 105 milhões).

Mas além de um largo patrimônio, Gugu também deixou um seguro de vida milionário. Os beneficiários são os três filhos do apresentador: João Augusto, e as gêmeas Sofia e Marina.

Segundo fontes ligadas ao apresentador, o seguro era pago por Gugu há anos e já teria passado da casa dos R$ 15 milhões.

No entanto, o pagamento das indenizações por parte de seguradoras, principalmente em caso de morte por acidente, envolve uma apuração detalhada dos fatos. A morte de Gugu, que morreu após cair do sótão de sua casa nos Estados Unidos, deve ser investigada a fundo para que o seguro possa pagar a indenização aos herdeiros.

Voltar à rotina

Os filhos de Gugu já retornaram aos Estados Unidos, onde moram, junto com a mãe Rose Miriam de Matteo. Segundo informou a assessoria, os jovens voltaram às aulas na segunda-feira (2) e o primogênito do apresentador, inclusive, tinha uma prova marcada para esse dia.

A família de Gugu tenta voltar à rotina após a tragédia que vitimou o apresentador.

Cobertura SBT

O SBT decepcionou críticos de TV e fãs de Gugu com uma cobertura chocha do funeral do apresentador. Como revelou Dudu Camargo, a emissora tinha vários repórteres e até helicóptero mobilizados, mas Silvio Santos baixou uma ordem de “não exploração da morte”. Os motivos desse veto são uma mistura de respeito, mágoa, arrependimento e sensibilidade à morte, conta uma pessoa muito próxima do dono do SBT.

“Ele [Silvio Santos] está mais sensível a casos de morte”, diz a fonte. A proibição é uma contradição na trajetória de uma rede que exibe um programa como o Alarma, que fez ampla cobertura do adeus a Hebe Camargo (1929-2012) e e Roberto Bolãnos (1929-2014), intérprete de Chaves.

Mas foram justamente as coberturas dessas despedidas que acionaram o alerta em Silvio Santos. A seus executivos, ele reclamou muito do espaço e do tratamento dados. Disse que não queria mais esse tipo de cobertura emotiva, a despeito da boa audiência que gera.

A orientação foi cumprida nos últimos anos, mas dentro do SBT se acreditava que cairia com a morte de Gugu. Nada. Quando a emissora já estava com seus valiosos recursos jornalísticos acionados para a cobertura do velório, na última quinta, veio o “decreto” de Silvio. “Ele falou que aqui não se explora a morte”, revela a fonte. “Silvio Santos ficou muito tocado com o fim inesperado de Gugu, de quem era mais próximo [do que Hebe e Bolaños]”.

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