Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 15 de outubro de 2022
Apresentadora, que começou carreira como assistente de palco de Gugu Liberato, relembra posição de musa, assédio e cobranças por beleza impecável
Foto: ReproduçãoAlessandra Scatena guarda boas memórias da época em que atuava como assistente de palco de Gugu Liberato no Domingo Legal. A apresentadora, que começou a carreira ainda adolescente, diz que o apresentador, morto no dia 21 de novembro de 2019, ainda faz muita falta na TV.
“Como ele faz falta na nossa telinha! Ainda sinto muita falta do Gugu trazendo toda a sua alegria e carisma para nós. Comecei a trabalhar aos 12 anos com ele. Foi um grande aprendizado. Ao seu lado, eu me apaixonei por fazer TV”, diz ela, que amadureceu muito cedo por conta das responsabilidades.
“Tive que amadurecer precocemente, ter responsabilidades cedo. Cuidava da casa, do irmão caçula e trabalhava. Sempre levei o meu trabalho ao lado do Gugu muito a sério, como se fosse um trabalho como qualquer outro”, explica.
Nas recordações também há muitos perrengues. Alessandra se lembra dos patins que usava no palco e de como era complicado participar da Banheira do Gugu, quadro no qual ela, de biquíni, tentava impedir com sua força física os participantes famosos de coletar sabonetes. O quadro que com os olhos vendados, ela tentava descobrir qual bicho estava em uma caixa também era aterrorizante.
“Ainda me lembro do sufoco que era trabalhar com patins. Uma vez, desci uma pequena rampa que levava do estúdio para a rua onde acontecia o quadro da Banheira e perdi o controle. Quase atropelei o Gugu! Também era um sufoco participar do quadro da Banheira. Era uma coisa que realmente eu não gostava. Mas o patrão Gugu pedia sorrindo e eu fazia chorando (risos), como ele mesmo dizia”, relembra.