Quarta-feira, 01 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de setembro de 2021
Brasileiro da classe F11 sobra em prova na qual é recordista mundial e conquista o ouro
Foto: Wander Roberto/CPBRecordista mundial no lançamento de disco F11, Alessandro Rodrigo da Silva pisou no Estádio Nacional de Tóquio só dependendo de si para conquistar o bicampeonato paralímpico.
E logo no primeiro lançamento ele disse ao que veio ao cravar 42,09m, já suficiente para o ouro nesta quinta-feira (02). Mas ele queria mais. Alessandro seguiu forte na prova até chegar à marca de 43,16m, novo recorde paralímpico. Título com sobras para o paulista formado em química que perdeu a visão em 2009 após contrair toxoplasmose.
Foi a segunda medalha de Alessandro na Paralimpíada de Tóquio. Há três dias, ele já havia conquistado a prata no arremesso de peso F11. Completaram o pódio no lançamento de disco o iraniano Mahdi Olad, com 40,60m, e o italiano Oney Tapia com 39.52m
Domínio do início ao fim
Logo em seu primeiro lançamento, Alessandro conseguiu um 42,09m, jogando um balde água fria em qualquer possibilidade de título dos rivais. Mas ele queria mais. O segundo lançamento do brasileiro foi um 43,16m, sua marca na prova e novo recorde paralímpico, superando os seus 43,06m na Rio 2016.
A terceira tentativa foi um 41,46m, insuficiente para mudar o seu resultado. O quarto lançamento também foi acima de 40m, um 42,53m, capaz de dar-lhe o ouro em qualquer competição.
Buscando superar 46,10m, seu recorde mundial estabelecido em 2019, Alessandro ainda queimou a quinta tentativa, jogando toda a sua esperança para a rodada final. O sexto lançamento, porém, foi um protocolar 42,27m, insuficiente para o recorde, mas mais que suficiente para o bicampeonato paralímpico.