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Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia são os ministros que têm a melhor avaliação do Supremo; saiba quem tem a pior

Os ministros ainda determinaram o pagamento retroativo de parcelas. (Foto: STF)

Vistos com imagem positiva por 47% dos brasileiros e negativamente por 52%, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, apesar da alta rejeição, são os ministros melhor avaliados do Supremo Tribunal Federal (STF) pelos brasileiros.

Os dados são de uma pesquisa da Atlas sobre a confiança nos ministros do Supremo, divulgada na quarta-feira (30). O levantamento foi feito com 1.617 respondentes pela internet entre 3 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o intervalo de confiança, de 95%.

Moraes tem se notabilizado pelo embate com bolsonaristas. Além de ser responsável por investigações no STF que miraram divulgação de ataques virtuais e atos antidemocráticos, que culminaram na prisão de diversos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele voltou a ficar na mira dos conservadores nos últimos dias após mandar suspender o X (antigo Twitter) por causa de descumprimento de ordens judiciais. Na manifestação bolsonarista de 7 de Setembro na Avenida Paulista em São Paulo, por exemplo, aliados de Bolsonaro planejam reforçar a pressão pelo impeachment do ministro.

Por outro lado, os ministros indicados por Bolsonaro, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, amargam as piores posições. Mendonça tem 24% de imagem positiva e 46% de negativa, enquanto Marques é visto positivamente por 17% das pessoas, e negativamente por 54%.

Apesar disso, nenhum desses ministros é mais rechaçado pelos respondentes do que Gilmar Mendes, a única indicação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ainda na Corte. Embora tenha imagem positiva superior a Mendonça e Marques (de 33%), ele carrega uma rejeição de 59%.

Dos 11 ministros da atual composição do STF hoje, Lula indicou quatro deles: Flávio Dino (2024), Cristiano Zanin (2023), Cármen Lúcia (2006) e Dias Toffoli (2009). Dilma Rousseff indicou outros quatro: Luiz Fux (2011), Rosa Weber (2011), Luís Roberto Barroso (2013) e Luiz Edson Fachin (2015). Alexandre de Moraes foi escolhido por Michel Temer (2017). Já Kassio Nunes Marques (2020) e André Mendonça (2021) são nomes de Bolsonaro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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