O diretor-geral da TV Globo, Carlos Henrique Schroder, defendeu que a classificação indicativa na TV não seja mais uma determinação do MJ (Ministério da Justiça), mas uma orientação. Desde 2001 tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) uma ação que pede a alteração na lei.
Schroder negou que a emissora tenha recebido notificação da pasta para alterar o conteúdo da novela “Babilônia” por causa da exibição de um beijo gay. “Existe um acompanhamento [do MJ] com lupa para toda novela. O beijo é pano de fundo”, disse.
Sobre as alterações em “Babilônia”, ele confessou que algo deu errado: “A gente fez muitas reuniões de avaliação. Tem dois fatores: um, claro, a novela em si. Alguma coisa da trama não funcionou, óbvio. Mas, ao mesmo tempo, teve uma mudança com a estreia de ‘Os Dez Mandamentos’ [Record] e a novela infantil que o SBT colocou. Algum público já tinha saído ali também. Não vou tirar o mérito de um lado e talvez a fragilidade do outro, mas as duas combinações aconteceram”, admitiu. (Folhapress)