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Geral Aliado de Lula no RS critica a atuação de Ministério das Cidades na reconstrução do Estado

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São Leopoldo, cidade da região metropolitana a cerca de 35 quilômetros de Porto Alegre, está entre as cidades mais atingidas pelas enchentes em maio. (Foto: Divulgação)

Na noite da última segunda-feira (10), o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), usou as redes sociais para dizer que “está preocupado com a falta de definições políticas por parte do Ministério das Cidades na área da habitação”. A publicação foi feita por ele em seu perfil oficial no X (antigo Twitter), onde ele tem 14,7 mil seguidores.

Vanazzi afirma que, no momento atual, em que famílias estão voltando para suas casas, “não existe nenhuma alternativa para os municípios apresentar, mesmo com os anúncios do governo”. O prefeito também cita uma reunião prevista para a próxima quinta-feira (13), em que diz que irá apresentar um projeto e alternativas.

‘‘É necessário apoiar as famílias na volta pra casa, com pequenas ajudas no reparo das casas’’, diz ele na mesma publicação.

São Leopoldo, cidade da região metropolitana a cerca de 35 quilômetros de Porto Alegre, está entre as cidades mais atingidas pelas enchentes em maio, no Rio Grande do Sul. Segundo a prefeitura, cerca de 60% do município teve inundações na catástrofe, com algumas regiões permanecendo com água por mais de 20 dias.

Com 217.409 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o município chegou a ter mais de 100 mil desalojados e 20,6 mil pessoas precisando de abrigo. Ao todo, a estimativa é que cerca de 180 mil pessoas foram atingidas. O próprio Vanazzi teve a casa inundada e publicou um vídeo do seu retorno ao local, no dia 25 de maio.

Hoje, a prefeitura calcula que entre 10 mil e 15 mil pessoas sigam fora de casa e registra 2.116 desabrigados em 31 abrigos. O município tem nove mortos e uma pessoa desaparecida pelos registros mais recentes da Defesa Civil estadual.

Por meio de nota enviada à reportagem, a comunicação da prefeitura diz que reconhece ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Paulo Pimenta, encarregado pela pasta extraordinária para reconstrução do Estado, ambos do mesmo partido do prefeito, mas que a cobrança é para elas ‘‘cheguem na vida real da população, o quanto antes’’. O texto fala em agilidade especialmente para questões de moradia e habitação.

Assim como na publicação de Vanazzi, a nota cobra soluções especialmente por parte do Ministério das Cidades, como política para aluguel social e liberação de recursos para projetos de habitação já aprovados, o que deve ser discutido em reunião nesta semana com o governo federal.

‘‘Temos defendido um recurso de R$ 15 mil a R$ 20 mil por família que tenha tido a residência afetadas estruturalmente, mas que possa recompor, reparar esse dano e seguir morando naquele lugar com qualidade com sua família, outro recurso de algo em torno de R$ 5 mil a R$ 8 mil para essas reformas mais leves, de portas, janelas, uma pintura, enfim são esses os temas que queremos estar debatendo e buscando as soluções, os prazos’’, diz o texto.

A prefeitura afirma ainda que tem focado no trabalho de limpeza e recolhimento de entulhos pela cidade, e que conversa com outros municípios.

A um seguidor que o parabenizou pela publicação e criticou a atuação de Lula e Pimenta, Vanazzi respondeu que discordava e que 21 mil famílias já teriam recebido o Auxílio Reconstrução na cidade. Com pagamentos de R$ 5.100, o montante total chegaria a R$ 105 milhões, além de R$ 65 milhões de antecipação do FGTS.

O texto enviado pela prefeitura diz ainda que ‘‘não há nenhuma divergência’’ com o governo federal e que o poder público municipal ‘‘fala diariamente’’ com Pimenta. As informações são do jornal Valor Econômico.

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https://www.osul.com.br/aliado-de-lula-no-rs-critica-a-atuacao-de-ministerio-das-cidades-na-reconstrucao-do-estado/ Aliado de Lula no RS critica a atuação de Ministério das Cidades na reconstrução do Estado 2024-06-12
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