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Mundo Aliados de militares que governam Mianmar dão golpe em embaixada do Reino unido e trancam o embaixador do lado de fora

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Protestos por democracia em Mianmar. (Foto: Wikimedia Commons/Reprodução)

O embaixador de Mianmar no Reino Unido foi expulso da própria embaixada e substituído pelo seu vice. Diplomatas vinculados à junta militar que deu um golpe de Estado em Mianmar em 1º de fevereiro impediram que o embaixador Kyaw Zwar Minn, partidário da líder civil deposta Aung San Suu Kyi, entrasse na representação do país em Londres.

Depois de esperar em vão na porta da embaixada, o diplomata passou a noite em seu carro, que exibe em uma das janelas uma grande foto da chefe de Governo civil deposta. Em um comunicado, foi informado que o embaixador Zwar Minn foi convocado a voltar a Mianmar e que seu mandato terminou.

O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido afirmou que vai aceitar a decisão do governo de Mianmar —a nota destaca que a posição diplomática do Reino Unido sempre consistiu em reconhecer os Estados, e não os governos.

O chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, afirmou em uma rede social que condena “os atos de intimidação do regime militar de Mianmar em Londres”. Depois de elogiar o embaixador birmanês por sua “coragem”, ele reiterou o apelo para o fim da “espantosa violência” em Mianmar e o retorno “rápido da democracia” no país.

O embaixador birmanês acusou um militar próximo à junta de “ocupar” a embaixada, denunciando “uma espécie de golpe de Estado”. Ao ser questionado sobre quem estava dentro do edifício e impedia sua entrada, Kyaw Zwar Minn respondeu: “O adido militar, eles ocuparam minha embaixada”.

O Reino Unido, ex-potência colonial, anunciou sanções contra vários funcionários da junta militar, incluindo seu comandante Min Aung Hlaing, por seu papel no golpe de Estado que derrubou o governo civil liderado por Aung San Suu Kyi.

Em Mianmar, os militares começaram a prender celebridades que participam de manifestações contra o golpe. Um dos presos foi o modelo e ator Paing Takhon, de 24 anos. Oito caminhões com policiais apareceram na casa da mãe dele, de acordo com a mídia do país.

Os militares têm divulgado nomes e fotos de pessoas conhecidas em Mianmar em listas de pessoas procuradas que são veiculadas na TV e em jornais oficiais. Uma blogueira de beleza foi presa em um hotel.

Mortes

As Forças de Segurança de Mianmar mataram mais de 80 pessoas durante protestos na sexta-feira (9), na cidade de Bago, 90 quilômetros a nordeste de Yangon. O levantamento foi divulgada pela Associação de Assistência a Presos Políticos (AAPP) e pelo site de notícias local Myanmar Now.

Os detalhes sobre o número de mortos não foram disponibilizados inicialmente porque o Exército havia empilhado os corpos em Zeyar Muni, um complexo de torres tradicionais e um ponto turístico na região. Segundo testemunhas, o local foi isolado pela Junta Militar, o que teria dificultado a identificação dos mortos.

Os disparos contra o povo, que se manifesta contra o golpe militar de 1º de fevereiro, começaram antes do amanhecer de sexta-feira (9) e se estenderam até a tarde.

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