Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 22 de março de 2022
O cenário eleitoral no Rio Grande do Norte tem ficado cada vez mais favorável à aliança entre MDB e PSDB, contra a atual governadora Fátima Bezerra (PT). Com bênçãos de políticos de expressão, o presidente da assembleia legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), vai encabeçar chapa com o deputado federal Walter Alves (MDB) de vice, que dividirão palanque com ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento), candidato ao Senado, e com o ex-governador Garibaldi Alves Filho, que concorre a uma das vagas potiguares na Câmara dos Deputados.
Corrente forte
Walter Alves é filho de Garibaldi e aliado do prefeito de Natal, Alvaro Dias (PSDB), reeleito em 2020 no 1º turno com 56,5% dos votos.
Domínio acachapante
MDB e PSDB venceram as eleições municipais em 70 das 167 cidades do Estado e querem tirar o governo do PT, que venceu em apenas três.
Doria quem?
O prefeito tucano Alvaro Dias foi o único, até agora, que externou apoio à candidatura de Bolsonaro a presidente.
Unidos pelo inimigo
Para não comprometer ninguém, não houve “fechamento de questão” em torno de nome para presidente, só não pode ser a favor de Lula.
Maioria defende uso maconha para fins medicinais
Levantamento sobre temas sociais realizado pelo instituto Orbis para o site Diário do Poder mostra que dois terços dos brasileiros apoiam a legalização da maconha. A grande maioria (50,7%) apoia a liberação do uso da droga apenas para usos medicinais, enquanto outros 15,3% apoiam legalizar a maconha por completo, incluindo uso recreativo. São 34% os que são contra qualquer tipo de liberação da maconha no Brasil.
Questão geracional
São contrários à liberação da maconha 58,7% dos brasileiros acima dos 66 anos. Nas demais faixas etárias, a maioria é favorável.
Consciência jovem
Apenas 6,5% dos jovens com menos de 18 anos são favoráveis à liberação total da maconha, incluindo o uso recreativo.
Dados técnicos
O instituto Orbis realizou 2.154 entrevistas em todas as regiões do País. A confiabilidade é de 95% e margem de erro, 2,1%.
O silêncio dos bons
Ao afirmar que o STF está para o Brasil assim como Putin está para a Ucrânia, o ex-presidente nacional da OAB Reginaldo de Castro, jurista muito respeitado, citou o filósofo alemão Martin Heidegger: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.
Perseguição
Seis das dez exigências do xerife do STF ao Telegram são mísseis contra o jornalista Alan dos Santos. Para o cientista político Fernando Schüler, analista da Rádio Bandeirantes, isso caracteriza perseguição.
Duas conversas
Após informar a Bolsonaro que escolhera disputar vaga no Senado pelo Amapá, a ministra Damares Alves (Família etc) “sempre falou em tom jocoso sobre a candidatura”, como dizem agora amigos mais próximos.
Malandrão
O ex-corrupto Lula foi a um evento do MST, mas, como é próprio no comportamento do Macunaíma dos tempos atuais, usou um boné de cor vermelha, mas sem o escudo da ONG porralouca.
O pior da História
Lula chegou a afirmar que o Congresso atual, onde seu PT tem 70 deputados e 13 senadores, “é o pior da História”. Já esqueceu que o pior Congresso foi aquele que seu governo subornou, no mensalão.
Tá feia a coisa
Clientes de Brasília que trocaram outras operadoras pela Vivo Fibra andam ressabiados. Há uma semana o sistema apresenta instabilidade duas a três vezes ao dia, sumindo internet e sinal de TV. Um vexame.
Cenário melhor
A previsão de 6,59% para o IPCA no Boletim Focus, segundo analistas de mercado, não é unânime. Economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez tem uma previsão um pouco mais otimista de 5,6%.
Show em Fortaleza
A macrorregião de Saúde de Fortaleza, da região metropolitana da capital cearense, aplicou 11,3 milhões de doses de vacinas contra a covid. É o melhor desempenho do País, depois de São Paulo.
Lembrando bem…
…as pesquisas em 2018 garantiam derrota de Bolsonaro em todos os cenários de segundo turno, e a poucos dias da eleição.
PODER SEM PUDOR
O mentiroso oficial
Pedro Rattes era prefeito de Manacapuru (AM) quando encontrou Arquimedes, mentiroso oficial da cidade, e resolveu jogar conversa fora: “Conta uma mentira aí, Arquimedes…”. “Posso não, seu Pedro”, esquivou-se, “hoje eu estou triste, vou ao enterro do seu Arnaldo, dono da mercearia”. Rattes ficou envergonhado, pediu desculpas. Mas não demorou descobrir que o comerciante estava vivo e saudável. Pediu explicações a Arquimedes: “Mas, que sacanagem, você disse que seu Arnaldo havia morrido…”. Ué, o senhor não pediu para eu contar uma mentira?”
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
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