Quarta-feira, 19 de março de 2025
Por Redação O Sul | 18 de março de 2025
A apresentadora Xuxa Meneghel revelou em entrevista ao Extra que passou recentemente por um transplante capilar. O procedimento é uma das opções para o tratamento da alopecia androgenética, uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada que é mais comum em homens, mas também pode afetar mulheres.
— Tirei cabelinhos da parte de trás da cabeça e coloquei aqui em cima, na rodelinha, e na frente, nas entradas. Fiz há uns 20 dias. Daqui a três meses, esses fios devem cair e vão nascer outros no lugar. — conta em entrevista.
Em janeiro, durante participação no programa Casa de Verão, do GNT, comandado pela Eliana, Xuxa havia contado que foi diagnosticada com alopecia androgenética. Na ocasião, a apresentadora disse que tinha vontade de raspar os cabelos para não depender mais de remédios.
Estima-se que a alopecia androgenética atinja 5% das mulheres. A condição se desenvolve na adolescência, quando o estímulo hormonal começa a aparecer. Mas o problema só fica aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. Nesse tipo de calvície, os fios vão ficando cada vez mais finos, os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto, e as falhas se tornam mais visíveis.
Nas mulheres, a região central é a mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo.
— Eu não queria ter muito cabelo, só queria ter um cabelinho legal, sabe? Que não ficasse aparecendo as falhas… — conta Xuxa ao EXTRA.
A causa dessa alopecia é complexa, mas amplamente atribuída à genética e aos hormônios androgênicos, como o Dihidrotestosterona (DHT).
O que acontece é que indivíduos geneticamente predispostos exibem sensibilidade aos efeitos do DHT nos folículos capilares, levando ao afinamento dos fios e, eventualmente, à sua queda.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o tratamento baseia-se em estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e em bloqueadores hormonais, como anticoncepcionais, espironolactona, ciproterona e até mesmo finasterida. O objetivo é estacionar o processo e recuperar parte da perda. Mas, nos casos mais extensos, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético.
O procedimento consiste em extrair folículos de uma área com boa densidade capilar (área doadora) e implantá-los numa área de menor densidade (área receptora), segundo informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). As informações são dos portal O Globo.