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Economia Alta do PIB muda projeção para o ano: mercado eleva para 2,7% a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2022

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Estimativa do órgão para o crescimento do País neste ano foi de 1,5% para 2,5%. (Foto: Reprodução)

Em um desempenho que superou as estimativas dos economistas, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,2% no segundo trimestre, ante os três primeiros meses do ano, segundo o IBGE. A combinação de normalização dos serviços mais afetados pela pandemia, melhora do mercado de trabalho e medidas do governo para incrementar a renda das famílias impulsionou a economia.

Na média, economistas esperavam uma alta de 0,9%. O resultado desencadeou uma série de revisões para cima nas expectativas para o ano. Em janeiro, as projeções de instituições financeiras apontavam para uma variação pouco acima de zero. Antes da divulgação, as estimativas já indicavam avanço de 2,0%. Na quinta (1º), foram elevadas para 2,7%.

As famílias, com restrições a frequentar bares, restaurantes e demais serviços que dependem de contato pessoal desde o início de 2020, retomaram esses gastos com força. “As pessoas ficaram dois anos sem viajar”, disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

A elevação dos gastos com esses serviços impulsionou o consumo das famílias, que avançou 2,6% no trimestre. As atividades exportadoras tiveram desempenho negativo, mas a demanda doméstica garantiu o crescimento, em parte, porque os investimentos cresceram 4,8%, com destaque para a construção e a tecnologia da informação.

O setor de serviços, que responde por cerca de 70% da economia, puxou o crescimento, com avanço de 1,3% sobre o primeiro trimestre. A indústria cresceu 2,2%, com a construção e a geração de eletricidade à frente, enquanto a agropecuária teve ligeira alta, de 0,5%, após a queda do início do ano com a quebra da safra de soja.

Segundo Silvia Matos, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e coordenadora do Boletim Macro Ibre, economistas já esperavam que o fim da pandemia pudesse provocar um “miniboom” no consumo de serviços, pois as famílias, especialmente as de maior renda, seriam liberadas para gastar parte relevante de seus rendimentos em serviços, como sempre costumavam fazer.

O movimento era esperado para o fim de 2021, mas ficou para o primeiro semestre deste ano. “Nesse (segundo) trimestre parece ter sido isso. As pessoas foram para festas, casamentos. Acumulou tudo”, disse Silvia.

A normalização das atividades, a geração de empregos e as medidas do governo tiveram ainda a contribuição do crédito. Segundo o IBGE, as operações para as pessoas físicas cresceram, na comparação com o segundo trimestre de 2021, apesar das taxas mais altas. Tudo isso fez o consumo das famílias contornar os dois principais obstáculos ao seu crescimento: a inflação elevada e a alta dos juros.

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