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Economia Alta inflação: Argentina emitirá notas de 20 mil e 50 mil pesos

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Inflação no país vizinho subiu mais e atinge 276,2% em fevereiro. (Foto: Reprodução)

Na tentativa de conter a quantidade de dinheiro em circulação no país, o Banco Central da Argentina vai passar a emitir notas de 20 mil e 50 mil pesos, segundo o presidente argentino, Javier Milei. Os valores equivalem, respectivamente, a cerca de R$ 120 e R$ 300.

Milei confirmou a criação das novas notas após ser questionado sobre isso durante uma entrevista ao canal de notícias La Nación + e fez referência à quantidade de bilhetes que argentinos têm de usar atualmente, por conta da alta inflação.

“Sim. É uma tortura o problema do dinheiro. Imagina que você tem que fazer um pagamento em dinheiro e tem que andar com um bolo de papéis. É uma etiqueta na testa dizendo ‘me roube’. Isso dificulta muito as transações e aumenta muito os custos”, declarou.

Na entrevista, Milei argumentou que a nova medida vai reduzir a quantidade de notas circulando no país. “(O bolo de notas) só vai circular quando compramos dólares e, nesse sentido, tirando o setor cambiário, a quantidade de dinheiro estaria fixa”.

O novo presidente não disse, no entanto, quando as novas notas começarão a ser emitidas. Até a última atualização desta notícia, o BC da Argentina ainda não havia se pronunciado sobre o anúncio de Milei.

A nota mais alta em circulação atualmente na Argentina é a de 2.000 pesos (cerca de R$ 12), que passou a ser emitida no início deste ano também como uma tentativa de “secar” a circulação de dinheiro.

Na mesma entrevista, em nova tentativa de pressionar deputados e senadores, Javier Milei ameaçou fazer uma consulta popular caso o Congresso não aprove o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), editado por ele em 20 de dezembro.

Sem apresentar provas, Milei também associou a lentidão na tramitação de projetos no Congresso ao fato de “alguns” legisladores buscarem “propina”. As declarações do presidente foram dadas em entrevista à televisão argentina LN+.

“Parte da lentidão dos legisladores se deve ao fato de também buscarem propinas. Alguns, eu digo. Mas o fato de gostarem de discutir é porque estão em busca de propina. Isso aponta justamente contra os corruptos. E uma das coisas que procuram é entrar nessa dinâmica para vender seus votos. Tem muitos criminosos por aí”, afirmou Milei.

Milei também afirmou que fará uma consulta popular caso o Congresso rejeite deu “decretaço”: “se eles rejeitarem, eu convocaria um plebiscito e pediria que me explicassem por que estão contra o povo”.

A Constituição Argentina estabelece que caso um plebiscito convocado pelo Poder Executivo sobre o DNU seja aceito, o pacote não entra em vigor automaticamente, mas traria mais capital político para o presidente.

A Argentina vive uma das piores crises econômicas de sua história recente, com 40% da população vivendo na pobreza e a inflação ultrapassado os 140% anuais. Milei tem dito que o corte dos gastos públicos será equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. As informações são do portal de notícias G1.

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https://www.osul.com.br/alta-infracao-argentina-emitira-notas-de-20-mil-e-50-mil-pesos/ Alta inflação: Argentina emitirá notas de 20 mil e 50 mil pesos 2023-12-27
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