Os aluguéis residenciais recuaram 0,18% em julho, após terem aumentado 0,61% em junho. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O índice acumulou uma alta de 9,90% nos 12 meses encerrados em julho, ante um avanço de 10,66% nos 12 meses terminados em junho.
O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.
Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de uma alta de 3,55% em junho para uma queda de 1,11% em julho. No Rio de Janeiro, o índice saiu de recuo de 5,01% para aumento de 1,23% no período; em Belo Horizonte, de redução de 2,76% para queda de 0,71%; e em Porto Alegre, de elevação de 0,77% para aumento de 0,88%.
No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 6,53% em São Paulo; 11,08% em Belo Horizonte; 10,21% no Rio de Janeiro; e 12,85% em Porto Alegre.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo Mercado (IPA-M) variou 0,68% em julho de 2024, um recuo após a alta de 0,89% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor Mercado (IPC-M) teve alta de 0,30% na nova aferição, também inferior aos 0,46% do mês anterior. E o Índice Nacional de Custo da Construção Mercado (INCC-M) subiu 0,69%, igualmente atrás da taxa de junho, quando a variação ficou em 0,93%.
“Os três índices componentes do IGP-M apresentaram desaceleração de junho para julho. No índice ao produtor e ao consumidor, apesar da influência da desvalorização cambial e dos reajustes de preços administrados, como gasolina e energia, os índices subiram menos nesta edição. Destaca-se a queda expressiva nos preços dos alimentos in natura, tanto no índice ao produtor quanto ao consumidor. No âmbito do INCC, a alta da mão de obra foi menor, o que contribuiu para o arrefecimento da inflação neste segmento”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Para o cálculo do IGP-M foram comparados os preços coletados no período de 21 de junho de 2024 a 20 de julho de 2024 (período de referência) com os preços coletados do período de 21 de maio de 2024 a 20 de junho de 2024 (período base).