Quarta-feira, 02 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de março de 2025
Manter a mente ativa é essencial para preservar a memória e prevenir doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Assim como o corpo precisa de exercícios para se manter em forma, o cérebro também precisa de estimulação constante para fortalecer suas funções cognitivas. Por meio de vários estudos, a neurociência identificou uma série de exercícios que podem ajudar a melhorar a agilidade mental e retardar o declínio cognitivo.
Alzheimer é uma doença progressiva que afeta a memória, a concentração e a capacidade de resolver problemas ou realizar tarefas cotidianas. Embora atualmente não haja cura, vários estudos mostraram que certas atividades podem fortalecer as conexões neurais e promover a saúde do cérebro. Entre os mais recomendados pelos especialistas estão:
Exercício de memória visual
Consiste em observar uma imagem com vários elementos durante 30 segundos e depois tentar lembrá-los sem vê-los. Para aumentar a dificuldade, detalhes específicos como cores, posições e formas podem ser adicionados. Este exercício fortalece a memória de curto prazo e a capacidade de atenção. Além disso, pode ser feito com amigos ou familiares para incentivar a socialização.
Exercício de escrita com a mão não dominante
Escrever com a mão oposta ajuda a ativar novas conexões neurais e melhorar a coordenação entre os hemisférios do cérebro. É recomendável começar com palavras simples e gradualmente tentar escrever frases completas.
Exercício de memória sequencial
Envolve observar uma sequência de números, palavras ou imagens por alguns segundos e depois tentar lembrá-los na mesma ordem. Para aumentar a dificuldade, você pode aumentar o número de elementos ou tentar lembrá-los na ordem inversa. Este exercício fortalece a memória de trabalho e a capacidade de retenção.
Exercício de mudança de rotina
Mudar pequenas ações cotidianas, como pegar um caminho diferente para o trabalho, escovar os dentes com a mão não dominante ou reorganizar objetos em casa, força o cérebro a se adaptar e criar novas conexões neurais, o que promove a plasticidade cerebral.
Outras dicas
Incorporar esses tipos de exercícios à sua rotina diária pode fazer uma diferença significativa na saúde do cérebro. Além dessas atividades, manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios e manter uma vida social ativa também são fatores essenciais para preservar a memória e prevenir o declínio cognitivo ao longo dos anos.
Embora seja normal sentir esquecimentos ocasionais, como não lembrar onde deixou as chaves ou o nome de um conhecido, há sinais de alerta que indicam a necessidade de consultar um especialista. Dificuldade em lembrar de eventos recentes, perda de orientação em lugares familiares, dificuldade em acompanhar conversas ou incapacidade de realizar tarefas cotidianas podem ser sinais de declínio cognitivo.
Além disso, alterações de humor, episódios de confusão ou perguntas constantes também podem indicar um problema relacionado ao comprometimento cognitivo. Nesses casos, é fundamental consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e, se necessário, iniciar um tratamento precoce para ajudar a retardar a progressão da doença.