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Geral Amazônia será parte do currículo do ensino médio

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O novo currículo segue a ideia de que a preservação da Amazônia está muito relacionada ao desenvolvimento social. (Foto: Sidney Oliveira/Ag. Pará)

Para incluir a Amazônia na escola, um grupo de entidades está criando uma opção de currículo para o novo ensino médio em que os estudantes se aprofundam na aprendizagem da maior floresta tropical do mundo. Não só na questão ambiental, mas sobre quem são seus povos, suas histórias, o que fazem, como vivem.

O novo ensino médio, implementado em todas as escolas do País a partir deste ano, tem um currículo flexível que inclui os formativos. Eles são caminhos que a escola tem que oferecer aos jovens como opção para que escolham estudar nos três anos, além das disciplinas obrigatórias.

O projeto que está sendo elaborado pela rede Uma Concertação pela Amazônia, com o Instituto Reúna e o Instituto Iungo, é chamado de Itinerários Amazônicos. A previsão é de começar em 2023 no Amazonas, Amapá e Roraima. Depois disso, os materiais, que serão feitos em plataformas até de Whatsapp, serão disponibilizados para professores de todas as redes do Brasil.

O novo currículo segue a ideia de que a preservação da Amazônia está muito relacionada ao desenvolvimento social e especialmente a uma educação de mais qualidade na região. Ontem, o Estadão mostrou em uma reportagem especial a discussão em torno do tema e iniciativas nesse sentido. “O nosso objetivo principal é posicionar a educação como um pilar fundamental para o desenvolvimento”, diz Fernanda Rennó, que coordena o grupo de trabalho de educação da rede.

“A gente quer mostrar dentro da sala de aula essa conexão direta com território para poder influenciar as possibilidades de futuro para o jovem. Se ele quiser sair da região, ele pode até sair, mas não por achar que o Sudeste é a única opção”, completa. “Se a gente não muda isso na escola, a gente vai continuar formando pessoas que não conhecem a Amazônia”, complementa Fernanda Rennó.

Paulo Emílio Andrade, presidente do Instituto Iungo, especializado em formação de professores, diz que seu “sonho” seria que a rede de São Paulo, por exemplo, também adotasse o programa. A entidade está trabalhando junto com as secretarias da educação, docentes e especialistas da Amazônia Legal para montar o curso que vai preparar os professores do ensino médio para dar as aulas.

“O jovem vai ser convidado a fazer pesquisa, construir intervenções socioculturais dentro do contexto da Amazônia. Hoje não se vê isso nos livros didáticos”, analisa Andrade. O projeto tem custo de R$ 6,2 milhões, 50% do valor é da iniciativa privada e 50% do BNDES. “A Amazônia precisa estar na escola, tem de ser um elemento identitário do brasileiro”, afirma o especialista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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