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Saúde Americano teve segunda infecção por coronavírus mais grave do que a primeira

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O paciente de 25 anos precisou de tratamento hospitalar porque seus pulmões não conseguiam captar oxigênio suficiente para o corpo

Foto: Reprodução
A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 439. (Foto: Reprodução)

Um homem nos Estados Unidos contraiu o novo coronavírus novamente, com a segunda infecção sendo bem mais grave do que a primeira, segundo os médicos.

O paciente de 25 anos precisou de tratamento hospitalar porque seus pulmões não conseguiam captar oxigênio suficiente para o corpo. Depois de um tempo, ele conseguiu se recuperar novamente.

Casos de reinfecção têm sido raros até agora, mas um estudo publicado na revista científica Lancet Infectious Diseases levantou questões sobre quanta imunidade pode ser constituída para o vírus.

Antes da Covid-19, esse paciente de 25 anos não tinha comorbidades ou problemas de imunidade que o tornassem particularmente vulnerável para a doença.

O caso dele se desenvolveu assim:

Cientistas afirmam que o paciente contraiu o novo coronavírus duas vezes, e descartaram que a infecção original tenha se tornado dormente e depois retornado. Uma comparação do código genético do vírus em cada uma das ondas de sintomas se mostraram diferentes demais para terem sido causados pela mesma infecção.

“Nossos achados apontam que a infecção anterior pode não necessariamente proteger contra futuras infecções”, afirma Mark Pandori, médico da Universidade de Nevada. “A possibilidade de reinfecções pode acarretar implicações significativas para o nosso entendimento da imunidade contra a Covid-19.”

Ele afirmou que mesmo pessoas que se recuperaram deveriam continuar a seguir as orientações de autoridades e especialistas em torno de distanciamento social, máscaras de proteção e higiene constante das mãos. Enquanto isso, cientistas continuam intrigados com a complexa questão do novo coronavírus e a imunidade contra ele.

Alguém de fato se torna imune? E as pessoas que desenvolveram sintomas brandos da doença? Quanto tempo essa proteção dura?

Essas são algumas das mais importantes questões para entendermos como o vírus vai afetar as pessoas a longo prazo, e pode ter implicações para as vacinas e as ideias de imunidade coletiva (grosso modo, quando tantas pessoas já contraíram o vírus que ele passa a ter tanta dificuldade de se espalhar que perde força com o tempo).

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