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Amigo e ex-empresário diz que Gal Costa era milionária antes de conhecer Wilma: “Muitos imóveis e aplicações”

"Para onde foram todos esses milhões? Contas em paraísos fiscais ou em jogatinas?", questiona o empresário sobre a administração de Wilma. (Foto: Divulgação/Carol Siqueira)

Durante muitos anos o produtor Paulinho Lima compartilhou da intimidade de Gal Costa. Além de empresário e amigo pessoal – eles chegaram a morar juntos –, foi ele quem produziu o show “Fatal”, um dos mais emblemáticos da carreira da cantora.

Atualmente morando em Boipeba, na Bahia, depois de 57 anos no Rio, Paulinho voltou a se manifestar após a entrevista de Gabriel Costa e Wilma Petrilo ao “Fantástico”. Ele diz que Gal era milionária antes de conhecer Wilma e que a cantora nunca teve “senso administrativo”.

“A entrevista de Gabriel Costa foi esclarecedora. Não se intimide, garoto! Seu depoimento foi tranquilo e verdadeiro. Vá atrás do que lhe pertence e não se esqueça de que quando sua mãe conheceu essa farsante era milionária, com muitos imóveis e aplicações financeiras. Aonde foi parar tudo isso? Uma carreira internacional abortada e sua carreira mal administrada. Para onde foram todos esses milhões? Contas em paraísos fiscais ou em jogatinas? Sua mãe nunca teve senso administrativo. Todo seu talento estava voltado para o palco, para o canto”, escreveu Paulinho no Instagram.

Paulinho Lima foi um dos primeiros a se manifestar publicamente contra Wilma Petrilo, já na época do sepultamento da cantora, em novembro de 2022:

“Foi dificultado ao máximo a presença de fãs e amigos. Lembrei que sua vontade era ser sepultada perto de sua mãe, Mariah e para isso comprou um jazigo perpétuo, no Rio de Janeiro, no São João Batista. Nada contra São Paulo que sei, amava. Também fui informado que não houve a mínima preocupação com seu aspecto físico, nenhuma preparação para ser vista pela última vez. Sei o quanto gostava de aparecer bonita e arrumada. Gal querida, seus últimos anos foram bem difíceis! Um ser do mal conseguiu apropriar-se de sua alegria, de todos os bens materiais que conseguiu com tanto trabalho e também de sua paz.”

Entenda o caso

Gabriel pede na Justiça a exumação dos restos mortais da mãe, alegando haver “dúvida razoável” sobre a causa da morte. No atestado de óbito, consta como causa da morte de Gal “infarto agudo do miocárdio, neoplastia maligna de cabeça e pescoço”. Segundo a ação movida por Gabriel, “o fato de haver sinais de tumor maligno” (neoplastia) “não é causa mortis”, mas pode ser considerado “circunstância correlata ao falecimento” após “devida aferição apropriada (por autópsia)”. A defesa de Wilma afirma que a causa da morte da cantora foi “um câncer agressivo na região do nariz, conforme atestam prontuários médicos do hospital Albert Einstein”.

Gabriel afirma que só soube que a mãe tinha câncer depois da morte dela. Ele também quer transladar os restos mortais da mãe para o jazigo que ela adquiriu no Cemitério São João Batista, no Rio. Como Gabriel era menor de idade quando sua mãe morreu, Wilma determinou sozinha que Gal fosse sepultada no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, em São Paulo, onde seus fãs não podem visitá-la. A petição de exumação diz que a decisão de Wilma “causa perplexidade a todos, quiçá suspeitas”.

Na semana passada, Verônica Silva e Priscila Silva, primas de Gal, acionaram a Justiça pedindo que um testamento anulado pela cantora em 2019 volte a ter validade jurídica. Redigido em 1997, o testamento previa que o patrimônio da cantora fosse usado para criar a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura. A gestão da fundação ficaria a cargo de cinco primas de Gal. No processo, as primas afirmam suspeitar que Gal foi coagida por Wilma a anular o testamento.

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