Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 3 de abril de 2025
Ana Hickmann entrou na Justiça para contestar a decisão que determinou a penhora de seu salário na Record em razão de uma suposta dívida de R$ 956 mil. A defesa da apresentadora argumenta que o contrato de empréstimo firmado com o Banco Original foi fraudado e que sua assinatura eletrônica teria sido falsificada.
O processo segue em tramitação, e a equipe jurídica de Ana ressalta que ainda não há decisão final, além de ter sido determinada uma perícia para analisar a autenticidade das assinaturas no contrato. Segundo informações do colunista Rogério Gentile, do UOL, o Banco Original alega que o crédito foi contratado em setembro de 2023, com pagamento previsto em 48 parcelas. No entanto, após algumas prestações, os pagamentos foram interrompidos, o que levou à decisão judicial que determinou a penhora dos valores recebidos pela apresentadora.
A Justiça entendeu que, como Ana cedeu parte de seu salário a uma empresa ligada a um familiar, a regra de impenhorabilidade salarial não se aplicaria ao caso. No entanto, sua defesa sustenta que ela nunca realizou tal empréstimo e que a assinatura eletrônica presente no contrato não segue o padrão homologado pelo ICP Brasil, órgão responsável pela certificação digital.
O caso ganhou novos desdobramentos após Ana alegar que a suposta fraude estaria ligada à sua separação de Alexandre Correa, que gerenciava suas finanças na época. A defesa da apresentadora informou que o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) já confirmou a falsificação de outras 11 assinaturas dela em contratos particulares, além de laudos que atestam irregularidades em documentos financeiros.
Por outro lado, o Banco Original sustenta que a contratação do crédito foi feita pelo aplicativo da instituição, com o uso de senha e token pessoais. A instituição afirma ainda que Ana abriu uma conta apresentando documentos e uma selfie, além de ter recebido e utilizado os valores do empréstimo.
O processo segue em andamento, com a realização da perícia que poderá esclarecer a autenticidade das assinaturas e confirmar se houve ou não fraude na contratação do crédito.
Defesa
Confira, na íntegra, a nota da defesa da apresentadora: “O processo judicial está em andamento, sendo contestado, e não há decisão final, além de ter sido determinada a realização de uma perícia sobre as assinaturas eletrônicas que constam no contrato do Banco Original. Foram questionados dois principais pontos: a data de emissão do contrato que é posterior à assinatura eletrônica e o documento não foi assinado por Ana Hickmann. A assinatura eletrônica do Banco não segue o padrão homologado pelo ICP Brasil – órgão que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão -, levantando dúvidas sobre sua validade. Alexandre Correa, lamentavelmente, era responsável pelas finanças da empresa e da conta pessoal de Ana, na época. O contrato está sendo analisado pelo DEIC. Importante destacar que o departamento já confirmou a falsificação de outras 11 assinaturas em contratos particulares, além da existência de dois laudos judiciais atestando a falsificação das assinaturas da apresentadora.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.