Um homem armado invadiu o quarto onde a apresentadora de TV Ana Hickmann estava hospedada em Belo Horizonte (MG), baleou uma assessora da apresentadora e foi morto em seguida, após o cunhado de Ana entrar em luta com o atirador, no início da tarde deste sábado (21).
Ferida com dois tiros, a assessora e concunhada da apresentadora, Giovana Alves de Oliveira, foi hospitalizada, mas não há informações sobre seu estado de saúde.
Segundo informações da Polícia Militar, um homem chamado Rodrigo Augusto de Pádua, 30, se hospedou no hotel Caesar Business, no bairro Belvedere, na capital mineira, onde a apresentadora também estava. Ana tinha ido a Belo Horizonte para lançar uma coleção de roupas de sua marca.
Neste sábado, o homem esperou o cunhado da apresentadora, Gustavo Henrique Belo, que é casado com Giovana, passar pelo corredor para rendê-lo e forçá-lo a entrar no quarto onde Ana Hickmann e a assessora estavam. Muito agitado e falando frases desconexas, ele obrigou os três a se virarem para a parede, de costas, e com as mãos na cabeça.
Segundo a PM, Gustavo se recusou a cumprir a ordem, e o atirador disparou duas vezes contra Giovana. O cunhado da apresentadora reagiu e entrou em luta com Rodrigo. Ana e sua assessora deixaram o quarto. Gustavo afirmou à polícia que, durante a briga, a arma de Rodrigo disparou. O atirador morreu no local.
Após a briga, Gustavo desceu no térreo e entregou a arma na recepção. A polícia foi chamada por volta das 14h. Um irmão do atirador esteve no hotel no final da tarde e afirmou à imprensa que não sabia que Rodrigo era fã de Ana Hickmann.
Segundo a assessoria de imprensa da apresentadora, ela está bem, mas “muito abalada com o que aconteceu” e não quer falar neste momento.
O irmão mais velho de Rodrigo, muito nervoso, conversou com a imprensa na porta do hotel e falou que seu irmão era uma pessoa reservada, carinhosa e nunca teve arma.
Por mensagens deixadas no Instagram da apresentadora, a família descobriu uma paixão de Rodrigo por Ana Hickmann que até então desconhecia.
Segundo o irmão mais mais velho, o atirador estava desempregado e vendeu tudo o que tinha para ir até Belo Horizonte. Visivelmente abalado, chorando muito, ele contou que o irmão não tinha histórico de problemas mentais ou psicológicos e que era uma pessoa reservada, passando a maior parte do tempo em casa e na academia. (Folhapress e AD)