Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de novembro de 2019
O Brasil tem sido pressionado pelos Estados Unidos para impedir a entrada da chinesa Huawei no 5G brasileiro
Foto: ReproduçãoEm uma sinalização de que o governo brasileiro deve tentar ficar de fora da briga geopolítica entre Estados Unidos e China, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indicou que não pretende impor travas para fabricantes específicos no leilão da tecnologia 5G, previsto para 2020.
“Existe o princípio da neutralidade tecnológica. Em todos os editais anteriores e em toda a regulamentação editada pela agência, nós temos como premissa a neutralidade tecnológica”, afirmou na quarta-feira (27) Karla Ikuma, superintendente-executiva da Anatel.
“Exatamente para dar possibilidade e oportunidade para que todos os fabricantes, a camada produtiva, venham e participem de todas as licitações e que possam trazer os equipamentos de ponta também para o País”, completou.
Karla participou de uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, convocada para discutir o futuro mercado do 5G no Brasil.
Também estiveram na reunião representantes de fabricantes de equipamentos para o 5G – Ericsson, Huawei e Qualcomm –, além da Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão) e da organização Intervozes.
O Brasil tem sido pressionado pelo governo dos Estados Unidos para impedir a entrada da chinesa Huawei no 5G brasileiro.