Após a tarde de autógrafos de seu livro, “Morri Para Viver”, em Florianópolis, na semana passada, Andressa Urach aproveitou para visitar detentas do Presídio Feminino.
O lugar abriga 125 presas, muitas que, como ela no passado, estão lá porque se envolveram com bandidos.
Durante a visita, onde deu uma palestra contando seu passado descrito no livro – a vida como ex-prostituta de luxo e seu envolvimento com traficantes -, Andressa aproveitou também para doar a publicação para todas elas, com direito a autógrafo em cada exemplar.
“Foi a primeira vez que entrei em um presídio. Muitas delas tiveram a vida que eu tive no passado, pois a grande maioria está lá porque se envolveu com bandidos. Quis mostrar para elas que com fé é possível mudar seu passado e que nem tudo está perdido. Basta acreditar”, contou Andressa.
A modelo revelou às detentas que chegou a quebrar um copo no rosto de um traficante em uma boate. O homem só não a matou porque ela vivia um romance com outro criminoso da mesma facção, que a defendeu.
Em uma outra história de amor proibido com um traficante, ela foi salva por uma blitz da polícia. “Estava saindo de uma festa e meu namorado brigou com um bandido e pediu que levassem pistolas e granadas para ele matar o outro cara. Na hora de ir embora, saímos em vários carros. Encontramos uma blitz no meio do caminho e a polícia ao me reconhecer me liberou. Os outros carros foram revistados e o rapaz foi preso. Poderia ter sido presa junto deles.”
E se depender de Andressa, as visitas não vão parar por aí. “Pretendo levar meu livro também para as garotas de programas e travestis que tem em um bairro de São Paulo. Elas ficam na rua e sempre as vejo nas esquinas nuas. Quero fazer isso breve.” (Luciana Tecidio/AG)