Variedades Ângela Bismarchi recorda mortes da irmã e do único filho: “Não sei como estou em pé”
Por Redação O Sul | 20 de janeiro de 2024
Dez anos dividem duas perdas irreparáveis na vida da carioca, que ficou famosa por desfilar durante anos no Carnaval do Rio e de São Paulo
Foto: DivulgaçãoA atriz, apresentadora, psicanalista e teóloga Ângela Bismarchi, de 57 anos, tem a vida marcada por tragédias pessoais. Dez anos dividem duas perdas irreparáveis na vida da carioca, que ficou famosa por desfilar durante anos no Carnaval do Rio e de São Paulo.
A primeira perda aconteceu em 2012, quando Ângela estava confinada no reality “A Fazenda 5”, da Record TV. Na ocasião, Angelina Filgueiras, irmã da atriz, morreu aos 42 anos, após o ex-marido tentar uma reconciliação.
Angelina dormia em sua casa no bairro de Piratininga, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, com seu então namorado, quando o ex-marido os flagrou juntos. O ex, que estava armado, começou a brigar com o casal, e Angelina se suicidou com um tiro no peito.
“Minha irmã se suicidou por causa de homem. Eu estava na ‘Fazenda’ na época. O namorado brigando com o marido, o marido querendo posse da ex-mulher, e foi aquela confusão toda. Ela não viu saída e se matou. Não sei se existia Lei Maria da Penha naquele período porque, se ela tivesse denunciado o ex, não teria chegado naquele ponto”, recorda.
Segundo Ângela, sua irmã e o ex-marido tinham uma relação tóxica. “Ele invadiu a casa dela, botou uma escada, foi no quarto dela com a arma, e aconteceu o que aconteceu. O então namorado dela estava brigando com o ex. Na briga, a arma caiu e minha irmã pegou e aconteceu o que aconteceu. Acho que a mulher tem que denunciar. Porque é a única maneira de parar… Porque senão, eles não param”, defende.
Perda do filho único
Em 2022, Ângela teve outra perda trágica. Igor Filgueiras, seu único filho, de seu antigo casamento com Antônio Carlos Gonçalves, morreu aos 30 anos, após um incêndio no quarto de um hotel em que estava hospedado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O rapaz não resistiu após inalar fumaça.
“Não sei nem como estou de pé. Meu testemunho é muito tremendo”, afirma a psicanalista, que tem contado com a fé e poucos amigos para lidar com todo o turbilhão emocional que enfrenta nos últimos anos. Além da perda de Igor, Ângela tem vivido com medo do ex-marido, o cirurgião plástico Wagner de Moraes, de quem se divorciou após 18 anos de relação. Recentemente, ela renovou a medida protetiva contra o ex.
“Eu tenho uma pessoa maravilhosa que está do meu lado, a Vera, que é uma secretária minha. Ela está me ajudando muito espiritualmente. E também tem a pastora Tânia da igreja da CBO que está me ajudando muito. Ela ora por mim. Mas são poucas pessoas assim. Quando você começa a falar dos seus problemas, some todo mundo, até família. Hoje estou vendo realmente quem está do meu lado, e fazendo uma peneira nos meus contatos”, conta.
No momento, Ângela quer se dedicar ao seu bem-estar pessoal. “Quero ter meu consultório, ter meu dinheiro, ser independente, estar em um apartamento meu sozinha, em paz e com tranquilidade. E vamos ver o que Deus tem para mim para 2024, porque 2023 foi muito difícil para mim. Espero ter alegria e paz espiritual. Quero seguir a vida como sempre segui e sobrevivi. Peço que Deus me dê saúde. E quero agradecer as pessoas que me ajudaram”, diz.
