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Ano começa com briga pelo comando da CCJ

Entrou no radar do PL movimentação do PT para manter o comando da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, hoje presidida por Rui Falcão (PT-SP). Acordo datado do ano passado garante ao PL o comando da CCJ neste ano. “O PT não tem número de deputados para barrar. Se eles estão acostumados a não cumprir acordo, aí é outra história”, disse à coluna Alberto Fraga (PL-DF), titular da comissão, que cita o Regimento da Casa que garante a comissão ao maior partido.

Tamanho é documento
O PL é, com folga, o partido com maior bancada, 95 deputados. O PT é o segundo maior, mas aparece lá atrás na contagem: 68 parlamentares.

Direito é direito
Líder do PL, Altineu Côrtes (RJ) garante que não tem imbróglio. “O direito é do PL”, disse à coluna ao rechaçar manutenção do PT na presidência.

O nome
Ao fechar acordo de alternância do poder, os liberais até tinham destacado nome para presidir a sucessão: Carol de Toni (SC).

Veja bem
Chegando a hora da escolha do novo chefão da poderosa CCJ, Carol perdeu força, “ainda é preciso analisar o cenário”, afirma o líder do PL.

Novo secretário se declara ‘entusiasta da saidinha’
Declaração do procurador Mário Sarrubbo, futuro secretário nacional de Segurança, representou ducha de água fria para quem esperava atitude mais dura no combate ao crime. Em entrevista a José Luiz Datena, da Band, ele se declarou “entusiasta da saidinha”, instrumento dos presos para cometer mais crimes ou fugir. Ele alegou que “apenas 4%” dos beneficiados não retornaram da “saidinha”, em média. Somente em São Paulo, “apenas 4%” representam mais de 1,5 mil criminosos fugitivos.

Pelas mãos do Estado
Sarrubbo declarou entusiasmo pelo sistema que ajudaria a “ressocializar” criminosos que, como esses 1,5 mil, só querem voltar a cometer crimes.

É sonho de bandido
No fim do ano, a PM-SP prendeu 1.017 por ignorar regras da saidinha, como a proibição de embriaguez, e 81 deles quando cometiam crimes.

Sem perigo de melhorar
O chefe de Sarrubbo Ricardo Lewandowski, era ministro do STF e já defendia desencarcerar presos. Ele é o “pai” das audiências de custódia.

Aviso de greve
“Multas ambientais e fiscalização caíram 92%”, alerta a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) ao estranhar a falta de repercussão e sobretudo de notícias sobre a greve de servidores do Ibama.

STF achincalha
Marcel van Hatten (Novo-RS) cobra posicionamento do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após batida da PF contra líder da oposição. O deputado avalia que o Congresso foi “achincalhado pelo STF”.

Raiva leva à derrota
O discurso raivoso de Lula pró-reoneração da folha foi rechaçado pela senadora Tereza Cristina (PP-MS) que fez o alerta, “só pensa em arrecadar sem cortar gastos, vai perder pela terceira vez no Congresso”.

PT sendo PT
Para o Ciro Nogueira (PP-PI) a falta de correção da tabela do Imposto de Renda, que penaliza quem ganha até dois salários-mínimos, não é bem uma novidade do governo, é o “PT sendo PT”, avalia o senador.

É pra comemorar?
Em um mês de atividade, o programa “Celular Seguro”, que auxilia vítimas de criminosos no bloqueio de aparelhos roubados, registrou 12 mil alertas. São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia lideram os registros.

Nada disse
Editorial do Partido Novo questionou silêncio em Davos do falador Luís Roberto Barroso que nada disse sobre ação do colega Dias Toffoli no STF que suspendeu multa de R$10,3 bilhões aplicada à J&F.

Mercado bilionário
As empresas de apostas online caíram no gosto dos brasileiros, que gastaram uma boa grana em 2023. Dados do Banco Central revelam que o mercado movimentou mais de R$50 bilhões.

Barato tá caro
Painel do Diesel indica que Sergipe tem a capital com o diesel comum “mais barato” do Brasil. Em Aracaju, o combustível é vendido, em média, por R$5,54. Em Rio Branco (AC) o valor médio praticado é de R$7,15.

Pergunta no fórum
Que tipo de gente se entusiasma com preso solto?

PODER SEM PUDOR
Negócios à parte
Deputados do PSD, José Maria Alkmin, Sebastião Paes de Almeida (o “Tião Medonho”), Carlos Murilo e Bias Fortes Filho jogavam pôquer, nos anos 1960, para tricotar sobre política. Altas horas, o anfitrião Tião Medonho pediu para encerrar a jogatina, estava cansado. Também dono da banca, Tião fez as contas: Alkimin devia 17 cruzeiros. Ele revirou os bolsos e pediu: “Tião, me empresta 20 cruzeiros? Pago a mesa e fico com algum no bolso…” Medonho reagiu divertido: “Para você? Nunca! Eu sei que você não vai pagar, por isso prefiro que fique me devendo 17 e não 20 cruzeiros”…

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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