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Armando Burd Ano começa com ventos a favor

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O polo naval de Rio Grande parou e a cidade espera novos investimentos. (Foto: Divulgação/Petrobras)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo Bolsonaro obtém dois resultados marcantes em uma semana: 1) a taxa de juros mais baixa da História; 2) o menor Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo para o mês de janeiro desde o início do Plano Real, em julho de 1994.

Falta reduzir o índice interno de atritos.

Buscará mudança radical

Ao falar ontem sobre a reforma administrativa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, inspirou-se no artigo de Rogério Werneck, publicado esta semana pelo jornal O Estado de São Paulo:

“Da Colônia à República, é com o governo que quase sempre foram feitos os melhores negócios. Vender para o Estado, comprar do Estado, financiar o Estado, ser financiado pelo Estado, apropriar-se de patrimônio do Estado, receber doações do Estado, transferir passivos para o Estado, repassar riscos para Estado e conseguir favores do Estado.”

Absurdo

Empresários tentam reverter decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica, contrária à instalação de usina termelétrica à base de gás natural liquefeito em Rio Grande. O investimento é de 3 bilhões de reais e abrirá 3 mil e 500 empregos na fase de construção.

Mais uma chance perdida

A cidade de Rio Grande tinha esperança de renascimento econômico com o polo naval. Foi surpreendida com a Operação Lava-Jato, que descobriu esquemas de corrupção entre estaleiros e governo federal. Há três anos enfrenta forte depressão com desemprego e queda no movimento comercial.

A usina reabriria portas.

Posição cômoda

Enquanto a Assembleia não entrar no processo de elaboração do orçamento de 2021, estará demonstrando apenas que é mais fácil fazer leis do que fiscalizar.

Há dois anos

Às 4h30min de 8 de fevereiro de 2018, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto do Regime de Recuperação Fiscal. Foram 30 votos a favor e 18 contrários. A sessão plenária começou às 18 horas do dia anterior e se prolongou com intensos debates. Os poucos que aguentaram nas galerias comentaram: “Parece boate, só trabalha de noite.”

Passados dois anos, o governo do Estado ainda não se acertou com Brasília.

Prato indigesto

A renegociação dos estados endividados com a União lembra a política da farinha em que cada um quer salvar apenas o seu pirão.

Fim da linha

A fama conquistada por picaretas com diplomas falsos será desmascarada. O Ministério da Educação dará um golpe, passando a emitir o documento via digital com códigos de segurança.

Rápidos e baratos

Mais um concorrente para ônibus e lotações: se a experiência do Uber em Vitória for exitosa, Porto Alegre e outras capitais receberão triciclos elétricos, utilizados para o transporte de passageiros em países do Oriente.

Um dos efeitos

Em 2018, viajaram pelo mundo 164 milhões de chineses. Correspondem a 30 por cento do mercado de turismo. Com o coronavírus e o confinamento, o setor entra em pânico.

Abalo no mercado

O Banco Central iniciou, a 8 de fevereiro de 1985, entendimento com instituições financeiras para transferência do controle do Sulbrasileiro. Era o primeiro passo para encerrar a intervenção federal. Empresários gaúchos classificaram o fim do Sulbrasileiro como “o fato mais grave do século”.

Dinheiro público bem aplicado

A história do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que vai inaugurar a ampliação em abril, começou em 1931, quando a Faculdade de Medicina pediu ao governador Flores Cunha recursos para a construção na área conhecida como Campo do Polo. O presidente Getúlio Vargas autorizou dois anos depois. Em 1943, foi lançada a pedra fundamental. Hoje, tem 6 mil funcionários. Em 2018, realizou 47 mil e 546 cirurgias, internou 31 mil e 288 pacientes e atendeu 570 mil pessoas que buscaram consultas.

Vai longe

A Câmara dos Deputados fará audiência pública, terça-feira, sobre obras públicas inacabadas no País. Terá horário para começar, mas não para terminar.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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