Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 1 de outubro de 2020
Para a vacina ser aplicada na população, ela precisa ser aprovada em todos os testes clínicos
Foto: DivulgaçãoA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou, nesta quinta-feira (1º), que começará a análise do primeiro pedido de registro de uma vacina contra a Covid-19 no Brasil.
Na terça-feira (29), a agência reduziu a exigência da documentação inicial e simplificou o processo para os imunizantes contra o novo coronavírus. Dois dias após a flexibilização, o primeiro pedido foi protocolado pela Astrazeneca.
A farmacêutica está desenvolvendo uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford. O imunizante deverá ser produzido no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
No atual estágio, os técnicos da Anvisa já podem avaliar os primeiros resultados dos testes, ainda dos estudos pré-clínicos, que não envolveram seres humanos. A ideia é agilizar o registro da vacina, caso ela apresente resultados positivos de segurança e eficácia nas demais fases dos estudos.
Para a vacina ser aplicada na população, ela precisa ser aprovada em todos os testes clínicos, que ainda estão em andamento.
O governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde e da Fiocruz, assinou um memorando de entendimento com a AstraZeneca que prevê a compra de 30 milhões de doses, com entrega em dezembro deste ano e janeiro do ano que vem.
Há ainda a possibilidade de aquisição de mais 70 milhões de doses se a vacina tiver eficácia e segurança comprovadas.