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Variedades Apaixonado (a) por uma inteligência artificial? Cuidado, isso pode não ser brincadeira

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A IA está causando uma verdadeira revolução nas relações amorosas e ainda mais virá. (Foto: Reprodução)

A inteligência artificial (IA) deixou de ser apenas uma ideia da ficção científica para se tornar uma parte fundamental da nossa realidade. Desde sua criação até suas diversas aplicações, a IA vem transformando muitos aspectos da vida moderna. Mas… será isso bom ou ruim? E até que ponto já estamos interagindo, sabendo ou não, com IAs altamente treinadas?

A origem da inteligência artificial remonta aos anos 1950, quando Alan Turing, matemático e cientista da computação britânica, lançou as bases para a possibilidade de máquinas pensantes. Com o famoso “Teste de Turing”, ele propôs um desafio para determinar se uma máquina poderia imitar o comportamento humano. Logo depois, John McCarthy, outro cientista, cunhou o termo “inteligência artificial” em 1956, durante a Conferência de Dartmouth, nos EUA, onde foi oficialmente apresentado o campo da IA.

No início, os recursos eram limitados e os computadores da época mal conseguiam resolver tarefas básicas. No entanto, com o avanço da tecnologia, o desenvolvimento de algoritmos complexos e o crescimento exponencial do poder de processamento, a IA passou a realizar operações que antes eram impossíveis. Atualmente, a IA é aplicada em diferentes setores melhorando a eficiência, a precisão e a tomada de decisão.

A IA está causando uma verdadeira revolução nas relações amorosas e ainda mais virá.

Os chatbots estão sendo utilizados de diversas maneiras nas interações amorosas e na indústria do entretenimento adulto. Aqui estão alguns exemplos:

Interações Amorosas:

1. Parceiros virtuais: Chatbots como Replika, My AI e AI Companion oferecem companhia virtual, permitindo que usuários conversem e estabeleçam conexões emocionais.

2. Conselheiros amorosos: Chatbots como LoveTaptive e Relationship Hero fornecem conselhos e orientação em relacionamentos.

3. Jogos de sedução: Jogos como “My Virtual Girlfriend” e “Love Esquire” usam chatbots para simular experiências de namoro.

Indústria do Entretenimento Adulto:

1. Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR): Empresas como VR Adult e Adult AR criam experiências imersivas com chatbots.

2. Chatbots eróticos: Plataformas como Adult Chatbot e SexBot oferecem interações sexuais virtuais.

3. Personagens virtuais: Empresas como RealDoll e Harmony AI criam bonecas sexuais com chatbots integrados.

Isso tem e terá implicações profundas nas interações humanas.

Aspectos positivos

1. Companhia para pessoas solitárias: Chatbots podem fornecer companhia e alívio para pessoas isoladas. O que poderá ser maravilhoso para aquele velho tio, poder ter um amigo que sabe tudo sobre a sua época de juventude, por exemplo, e aquela senhora viúva que poderá ter um grande “amigo” sem cair nos golpes dos predadores que infestam as redes sociais atrás de benefícios financeiros oportunistas.

2. Prática social: Interagir com chatbots pode ajudar a desenvolver habilidades sociais.

3. Exploração segura: Chatbots podem permitir explorar fantasias e desejos de forma segura.

Aspectos negativos

1. Dependência: Relacionamentos virtuais podem levar à dependência e mais isolamento social. Maior cuidado devemos ter com nossos adolescentes, especialmente os atípicos, mais vulneráveis à carências afetivas.

2. Desrealização: Expectativas irreais sobre relacionamentos podem ser criadas.

3. Objetificação: Chatbots podem reforçar a objetificação de parceiros.

O uso de chatbots nas interações amorosas e na indústria do entretenimento adulto é complexo e multifacetado. Embora possa oferecer benefícios, é crucial considerar os riscos potenciais.

É importante:

1. Estabelecer limites claros.

2. Manter uma perspectiva realista.

3. Priorizar relacionamentos humanos.

Eles estão aqui e vieram para ficar, somos nós que precisamos fortalecer limites e aumentar se preciso a proteção, para obter apenas benefícios deste novo mundo que se descortina à nossa frente. As informações são da coluna Sexo e Afins, de Regina Bacco, do jornal Extra.

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