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Por Redação O Sul | 25 de maio de 2019
O apartamento em que morreu uma família brasileira, na última quarta-feira (22), em Santiago, no Chile, não recebia vistoria há 15 anos. O imóvel foi alugado pelos brasileiros por meio da plataforma Airbnb. Os seis turistas morreram intoxicados por monóxido de carbono, conforme o Corpo de Bombeiros. A principal linha de investigação atribui os óbitos à falta de manutenção dos equipamentos a gás.
No edifício em que ocorreram as mortes, há compartimentos de gás para cada unidade. No destinado ao apartamento 63, foi encontrado um selo da Superintendência de Electricidade e Combustíveis (SEC), na cor vermelha. Conforme informações do órgão, são três cores atribuídas ao funcionamento dos equipamentos: verde, bege e vermelha, sendo a última, indicadora de que não há condições adequadas.
O selo seria ainda de um modelo antigo e comprovaria que a última inspeção foi feita em 2003. A vistoria, segundo a SEC, deve ser solicitada pelo morador, o que não estaria sendo feito, há 15 anos.
O caso
Uma família brasileira que fazia turismo no Chile morreu dentro do apartamento em que estavam hospedados. Eles estavam em Santiago, de férias, para comemorar o aniversário de 15 anos da filha. Segundo o Itaramaty, familiares receberam telefonemas em que os parentes diziam coisas desconexas e acabaram contatando a polícia brasileira, que acionou o consulado no Chile. Quando o representante local chegou ao imóvel, teve que forçar a entrada e encontrou os seis corpos de: Fabiano, 41 anos; Débora, 38 anos; Karoliny, que completaria 15 anos; Felipe, 13 anos; Jonathas, 30 anos; e Adriane Kruger.