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Política Apelo de Michelle Bolsonaro ao ministro do Supremo Luiz Fux aumenta mal-estar com o Tribunal

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Ministros avaliam que Fux (foto) "deu munição" para a ex-primeira-dama pedir sua intervenção. (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O apelo feito por Michelle Bolsonaro diretamente ao ministro Luiz Fux pela anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, durante o ato do último domingo (6) na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) azedou ainda mais o clima do magistrado com seus colegas do Supremo Tribunal Federal (STF).

A reação do STF ao discurso de Tarcísio de Freitas no ato pró-anistia em SP
Ministros avaliam que Fux “deu munição” para a ex-primeira-dama pedir sua intervenção, ao avaliar que as penas para os envolvidos nos atos golpistas seriam exageradas, durante o julgamento de Jair Bolsonaro no tribunal, no mês passado.

Em sua fala, Michelle citou o caso de Adalgiza Maria Dourado, condenada a 16 anos de prisão por participar dos atos do 8 de janeiro, e de Cleriston da Cunha, o Clezão, que morreu após passar mal na prisão, onde estava também por causa da invasão e quebra-quebra em Brasília.

“Luiz Fux, eu sei que o senhor é um juiz de carreira e o senhor não vai jogar o seu nome na lama. Temos aqui a Adalgiza de 64 anos que está doente. Não deixe Adalgiza morrer, Luiz Fux. Não faça com essa mulher o que fizeram com o Clezão e hoje nós temos uma mãe e duas filhas chorando a morte de um pai e de um esposo”, disse Michelle.

Um dos motivos de irritação entre os integrantes do Supremo é que, até então, Fux vinha acompanhando o relator dos casos, Alexandre de Moraes, em praticamente todas as 500 condenações proferidas sobre o 8 de Janeiro.

Ministros do STF criticam Fux por ter adotado uma nova posição sobre as penas justamente em meio ao julgamento de Bolsonaro, que estava sendo transmitido ao vivo por vários canais de TV.

Na ocasião, o magistrado afirmou que os integrantes da corte julgaram os casos do 8 de janeiro “sob violenta emoção” e comunicou a Alexandre de Moraes que iria rever a pena da cabeleireira Débora Rodrigues. Ela ficou conhecida por ter pichado de batom a estátua em frente ao Supremo. Seu caso passou a ser explorado politicamente por Bolsonaro e seus aliados para defender a anistia.

O PL Mulher, ala feminina do Partido Liberal, lançou uma campanha com congressistas e com a ex-primeira-dama vestidas com uma camiseta branca com a escrita “anistia já” com batom – acessório que Débora usou para escrever “perdeu, mané” na estátua “A Justiça”.

A manifestação de domingo foi a 5ª que o ex-presidente Jair Bolsonaro participou e convocou desde que deixou a Presidência da República. A última havia sido a que foi realizada em 16 de março de 2025, em Copacabana. (Com informações do jornal O Globo e do Portal360)

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