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Política Apoio a Lula caiu na Câmara dos Deputados em 2024 e sua popularidade deve guiar o cenário deste ano

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Um dos principais desafios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste ano será garantir apoio na Câmara dos Deputados. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Um dos principais desafios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste ano será garantir apoio na Câmara dos Deputados. O endosso dos deputados a seu governo caiu em 2024, segundo estudo da consultoria Arko Advice, e será um fator de atenção para o Palácio do Planalto. O petista terá a oportunidade de construir uma relação melhor com a cúpula da Casa, que será presidida por Hugo Motta (Republicanos-PB), após dois anos de sobressaltos com Arthur Lira (PP-AL), mas o ingrediente essencial para melhorar a relação com os parlamentares é recuperar sua aprovação popular, que está em queda.

A partir da análise de 240 votações nominais e abertas ocorridas na Câmara em 2024, a conclusão é que o apoio ao governo foi de 56,73% no ano. O índice ficou abaixo dos 58,11% registrados em 2023. Lula venceu 204 votações e perdeu 36 no ano passado, o que indica uma taxa de sucesso de 85%. No primeiro ano do mandato, contudo, o porcentual positivo foi de 90%.

Na visão de Cristiano Noronha, cientista político da Arko, a relação entre Planalto e Congresso continuará com “altos e baixos”. “O primeiro complicador é a queda de popularidade que o presidente está tendo. Naturalmente, ela acaba aumentando o custo político do governo nessas articulações com o Congresso Nacional”, diz o profissional.

Ele ressalta que, a partir de outubro, as siglas começarão a olhar mais para o cenário da eleição de 2026. “Não necessariamente os interesses de partidos que hoje estão na base do governo vão coincidir com os interesses do governo e do PT”, emenda.

Desconfiança

A desconfiança entre aliados do presidente Lula em relação ao PSD de Gilberto Kassab e ao União Brasil tem levado o governo a buscar um novo “núcleo duro” na Câmara. A ideia é apostar nos acordos com Republicanos, PP e MDB. A viabilidade da estratégia depende da definição da reforma ministerial.

Aceno à esquerda

O evento para celebrar a eleição de Hugo Motta para presidente da Câmara reuniu ministros de Lula e aliados de Jair Bolsonaro. Petistas viram aceno à esquerda quando Motta fez menção ao filme Ainda Estou Aqui.

Lava-Jato

Figuras de destaque na Operação Lava-Jato também bateram ponto na festa de Hugo Motta, como o empresário Wesley Batista. De volta ao cenário político após o escândalo que culminou com sua prisão, em 2017, ele circulou animadamente pelo salão, e chegou a dizer, brincando, que nem sabia como havia parado ali. (Estadão Conteúdo)

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