Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de janeiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Desde que Marta Suplicy deu uma banana ao ex-chefe, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o PL reacendeu debate sobre candidatura própria. A quem pergunta, Ricardo Salles descarta eventual composição com Nunes. No partido, circula pesquisa em que Salles e Nunes estão tecnicamente empatados. Apesar do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, defender apoio a Nunes, o martelo não foi batido. Uma reunião é aguardada para quando Jair Bolsonaro voltar das férias.
Vai ou racha
Salles espera ganhar apoio de Bolsonaro, mas, caso não tenha legenda no PL, o deputado federal estuda trocar de partido.
Novos ares
Nas sondagens que faz em eventual saída do PL, que tem prometida carta de anuência do partido, Salles deve migrar para o novato PRD.
Vaga cobiçada
O PL deve condicionar apoio a vaga de vice. O problema é que o posto também é desejado pelo Republicanos do governador Tarcísio de Freitas
Intenções
Entusiastas da candidatura própria do PL avaliam que a intenção de Valdemar ao apoiar Nunes é garantir nacos de poder na prefeitura.
Ataque de Lula a Israel é definido como nova ‘janjada’
Têm sido atribuídas à primeira-dama as decisões mais espantosas do presidente Lula (PT) sobretudo em política externa, baseadas em conceitos ideológicos atrasados. O neologismo “janjada”, criado por diplomatas constrangidos, também passou a ser adotado por políticos de vários partidos. É a expressão usada para definir, por exemplo, o erro do presidente petista de associar o Brasil às mais repulsivas e atrasadas ditaduras para ofender Israel, vítima do terrorismo covarde do Hamas.
Até entre eles
Até petistas usam “janjada” para blindar Lula, quando “passa pano” nos terroristas do Hamas ou nos invasores russos à Ucrânia, por exemplo.
Asilo a bandido
Líder da atrasadíssima esquerda brasileira, Lula concedeu “asilo político” a um assassino, Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália.
Que vergonha
Confundindo terrorismo com esquerdismo, Lula nem sequer condenou o ataque terrorista do Hamas que matou 1.400, incluindo quatro brasileiros.
Fazendo vergonha
Gerou indignação no Congresso o vergonhoso apoio de Lula em ação contra Israel na Corte de Haia. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) diz que o petista está “envergonhando o Brasil perante o mundo”.
Abre a gaveta, Pacheco
“Ou reagimos fortemente à criminalidade e à violência, ou o país será derrotado por elas”, diz o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Mas projetos como o que extingue saidinhas continua na sua gaveta.
Tema quente
“Pegam fogo” nas redes sociais as teorias em torno da execução de um matador de aluguel sérvio em Santos. Acusações vão de clãs criminosos rivais na Sérvia a acordos com facções brasileiras.
Por segurança
Algumas semanas após o embate entre o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e a Guiana, tudo na fronteira com o Brasil, a Câmara analisa projeto para “regulamentar participação de tropas brasileiras no exterior”.
Golpe com IA
Bandidos já aplicar golpes aproveitando-se de inteligência artificial (IA). Ligações supostamente da “Bia”, IA do Bradesco, “avisam” o cliente sobre operação em seu nome e depois exigem dados de acesso à conta.
Já importou mais
Ganhou destaque somente no Financial Times o número recorde de casos de dengue no Brasil, que devem passar de 5 milhões. O número de mortes (1.094) também bateu recorde.
Braços fechados
Enquanto o Brasil endurece as regras para turistas dos EUA e do Canadá, a Turquia anunciou que americanos e canadenses não precisam mais de visto para entrar no país desde o dia 1º deste mês.
Contramão
O visto eletrônico que era exigido pela Turquia para turistas americanos e canadenses custava US$52. O documento que o Brasil vai exigir a partir de abril deste ano deve custar US$80 (R$ 400).
Pergunta no tribunal
Político que vira magistrado é pior do que magistrado que age como político?
PODER SEM PUDOR
Como recuperar o juízo
O deputado Paulinho da Força (SP), na época filiado ao PDT, encontrou uma maneira de fazer o então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), suspender o aumento salarial dos deputados: “Se você colocar isso em votação, não poderei convidá-lo à festa de 1º de Maio da Força. Você vai ser mais vaiado que o Severino Cavalcanti…” Chinaglia é truculento, mas não louco: as festas de 1º de Maio, promovidas pela Força Sindical, atraem até dois milhões de pessoas.
(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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