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Após a greve dos professores, começa a recuperação do calendário escolar na rede estadual

O prefeito Sebastião Melo não se manifestou dentro do prazo legal de 15 dias para sancionar ou vetar a matéria. (Foto: Cecília Bastos/USP Imagens)

Após o encerramento da greve dos professores, na tarde de terça-feira (14), a Secretaria da Educação emitiu às Coordenadorias Regionais de Educação uma nova sugestão de reposição das aulas nas escolas estaduais que aderiram à paralisação, que começou em 14 de novembro.

A secretaria sugeriu que a recuperação comece nesta quarta-feira (15) e prossiga até o dia 27 de fevereiro. A medida busca garantir aos estudantes o direito de, no mínimo, 200 dias letivos e assegurar a carga horária de 800 horas para o ensino fundamental e 1 mil horas para o ensino médio.

“Grande parte das escolas já iniciaram a reposição do ano letivo ainda no primeiro calendário que sugerimos, que iniciou em 21 de dezembro. Nossas orientações são para escolas remanescentes, já que grande parte já concluiu o calendário escolar de 2019”, explicou o secretário da Educação, Faisal Karam.

A greve dos professores da rede estadual ocorreu em protesto contra o pacote do governo que altera a carreira e a Previdência dos servidores. “Voltamos à sala de aula para preservar o salário da categoria e pelo compromisso com estudantes e a comunidade escolar. Ao contrário de Eduardo Leite, nós temos responsabilidade com nossos alunos”, afirmou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer.

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